Respostas fisiológicas de mudas de Physalis peruviana L. inoculadas com Funneliformis mosseae sob déficit hídrico

Autores

  • Sergio Manuel Rugeles Reyes
  • Gabriel Roveda Hoyos
  • Domingos da Costa Ferreira Júnior
  • Arthur Bernardes Cecílio Filho
  • Liz Patricia Moreno Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA18140

Resumo

Physalis peruviana L. vem adquirindo importância nos mercados internacionais devido a suas propriedades nutricionais, entretanto diante das mudanças climáticas suas regiões de cultivo são cada vez mais suscetíveis a períodos de seca. Uma estratégia para essa restrição climática é a associação com fungos formadores de micorrizas arbusculares (MA). O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da inoculação com o fungo Funneliformis mosseae sobre o crescimento inicial e alguns parâmetros fisiológicos de P. peruviana L. sob déficit hídrico. Os tratamentos testados foram três regimes hídricos (30%, 40% e 80% da capacidade de campo) e presença ou ausência de MA. Nesse sentido, a quantificação da colonização, massa seca da raiz e da parte aérea, conteúdo relativo de água (CRA), potencial hídrico foliar, taxa de fotossíntese (A), transpiração (E), condutância estomática (gs), conteúdo e fluorescência de clorofilas e extravasamento de eletrólitos foram avaliados. Determinou-se efeito negativo dos tratamentos com 30% e 40% de capacidade de campo para todas as variáveis, porém, plantas com AM apresentaram maiores valores de massa seca de raiz, CRA, A, gs e conteúdo de clorofilas. Contudo, não houve efeito da micorrização na fluorescência da clorofila e extravasamento de eletrólitos, indicando que apesar de a simbiose ser promissora, não é suficiente para atenuar os efeitos deletérios do déficit hídrico como estratégia isolada, e deve ser integrada com outras estratégias de manejo.

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Publicado

2019-02-04

Edição

Secção

Geral