Metabolismo fotossintético em mudas de Pereskia aculeata Plum. propagadas por estaquia sob diferentes disponibilidades luminosas

Autores

  • Cleberton Correia Santos
  • Neder Martins Lima
  • Maria do Carmo Vieira
  • Néstor Antonio Heredia Zárate
  • Silvana de Paula Quintão Scalon

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.17306

Resumo

Pereskia aculeata Plum. (Ora pro nóbis, Cactaceae) é uma planta de interesse medicinal e de valor alimentício por apresentar elevadores teores de fibras e proteínas. Porém, são incipientes informações referentes aos aspectos fisiológicos na fase de crescimento inicial de mudas. Assim, objetivou-se com este trabalho conhecer o metabolismo fotossintético de mudas de P. aculeata propagadas por estaquia sob contrastes de irradiância. O experimento foi desenvolvido sob duas disponibilidades luminosas (Pleno sol e sombreamento de 50%), avaliando-se os tipos de estaca apical, mediana e basal. O arranjo experimental foi em esquema fatorial 2 x 3, no delineamento blocos casualizados, com quatro repetições. Foram quantificados os pigmentos fotossintéticos, emissão da fluorescência da clorofila a e trocas gasosas. Constatou-se que os maiores teores de clorofilas e eficiências fotoquímicas ocorreram nas mudas de estacas apicais cultivadas sob 50% de sombreamento (baixa irradiância). As maiores taxas de assimilação de CO2, eficiência da Rubisco e de uso da água foram constatadas quando utilizadas estacas medianas e basais sob pleno sol (alta irradiância). A propagação por estacas medianas mantidas em alta ou baixa irradiância e basais em alta irradiância propiciaram maior capacidade fotossintética das mudas e podem ser indicadas para a propagação dessa espécie.

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Publicado

2019-08-12

Edição

Secção

Geral