ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO CRESCIMENTO INICIAL DE PINHEIRA (Annona squamosa L.) SUBMETIDA AO ESTRESSE HÍDRICO

Autores

  • JOSE DAILSON SILVA DE OLIVEIRA
  • Eurico Eduardo Pinto de Lemos, Dr.
  • Renato Vieira de Carvalho Filho
  • Everton Ferreira dos Santos
  • Ricardo Barros Silva
  • Cibele Merched Gallo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.18026

Resumo

Esse trabalho teve como objetivo avaliar dois acessos de pinha, cv. Crioula (com camada espessa de cera nas folhas) e cv. Verdinha (sem deposição de cera aparente nas folhas) durante o crescimento inicial sob condições de estresse hídrico em duas épocas: época chuvosa, compreendida entre julho e agosto de 2017 e época seca, avaliada em janeiro de 2018. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação, em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois acessos de pinheira e quatro tempos de estresse após suspensão da irrigação, em delineamento experimental inteiramente casualizado com 6 repetições. Foram avaliadas as variavéis fisiológicas. Os resultados mostraram que durante a época chuvosa houve maior taxa fotossintética (35,44 mol de CO2 m-2 s-1) nos dois acessos, independente do nível de estresse. O valor máximo de condutância estomática (0,69 mol m-2 s-1) e mínimo (0,02 mol m-2 s-1) foram observados em mudas avaliadas em época seca. A cv. Verdinha apresentou maior taxa transpiratória (5,49 mmol H2O m-2) na época seca. As plantas avaliadas em época chuvosa apresentaram maior potencial hídrico foliar. As alterações fisiológicas evidenciaram que os dois acessos de A. squamosa possuem alta capacidade de adaptabilidade em condições de estresse hídrico, independente da deposição de cera nas folhas.

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Publicado

2020-05-01

Edição

Secção

Geral