Estado de nutrição de pomares de pessegueiro na região da Beira Interior

Nutrição em pessegueiros

Autores

  • Maria Paula Simões Instituto Politécnico de Castelo Branco | Escola Superior Agrária
  • Abel Veloso Instituto Politécnico de Castelo Branco | Escola Superior Agrária
  • Anabela Barateiro APPIZÊZERE-Associação de Proteção Integrada e Agricultura Sustentável do Zêzere
  • Cristina Ramos APPIZÊZERE-Associação de Proteção Integrada e Agricultura Sustentável do Zêzere
  • Preciosa Fragoso APPIZÊZERE-Associação de Proteção Integrada e Agricultura Sustentável do Zêzere
  • Paulo Silvino AAPIM-Associação de Agricultores para Produção Integrada de Frutos de Montanha
  • Francisco Vieira AAPIM-Associação de Agricultores para Produção Integrada de Frutos de Montanha
  • Marta Batista Instituto Politécnico de Castelo Branco | Escola Superior Agrária
  • Carmo Horta Instituto Politécnico de Castelo Branco | Escola Superior Agrária
  • Natália Roque Instituto Politécnico de Castelo Branco | Escola Superior Agrária

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.25186

Resumo

A Beira Interior possui a principal área portuguesa de produção de pêssego (1803 ha) e possui também o know-how sobre esta cultura, existindo a única indicação geográfica protegida de pêssego do país – IGP pêssego da Cova da Beira, canais de comercialização, assistência técnica e ações de I&D. Paralelamente existe uma constante procura de conhecimento e inovação por parte dos produtores de modo a maximizarem o rendimento da cultura. Sendo a fertilização uma técnica com baixo peso nos custos de produção, aproximadamente 8%, é frequente existirem excessos para atingir produções mais elevadas. A fertilização reflete-se na disponibilidade de nutrientes e no estado de nutrição dos pomares que, com a rega, é determinante para o equilíbrio das plantas, para o seu vigor e produção e para a resistência a pragas ou doenças. A monitorização, desde a instalação, de 28 pomares localizados na região da Beira Interior, permitiu a avaliar o estado de nutrição ao 3º ciclo vegetativo. Os resultados indicam que apesar do solo apresentar maioritariamente níveis altos de P e K, 45% dos pomares apresentaram teores foliares de K inferiores ao intervalo de referência. Também o teor de Zn se encontra em níveis inferiores a esse intervalo em 50% dos pomares.

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Biografia Autor

Maria Paula Simões, Instituto Politécnico de Castelo Branco | Escola Superior Agrária

Natural da Covilhã e Professora-adjunta no Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior Agrária, obtive a licenciatura em Agronomia, o Mestrado em Produção Vegetal - ramo Melhoramento de Plantas e o Doutoramento, no Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa. 

A componente de investigação foi dedicada à Fruticultura, com especial destaque para as Prunóideas e em particular na cultura do pessegueiro e suas técnicas de produção, nomeadamente poda, fertilização, manutenção do solo, monda de frutos e colheita. Responsável pelo projeto +pêssego que decorreu de 2014 a 2017 e atualmente membro dos projetos PrunusBOT, PrunusFITO e PrunusPÓS, que visam o melhoramento de diversas técnicas de produção incluindo técnicas de pós-colheita.

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Publicado

2022-02-03

Edição

Secção

Geral