Cinética de secagem e qualidade fisiológica de sementes de milho

Autores

  • Filipe Beserra da Silva Instituto Federal Goiano-Campus Ceres
  • Samuel Gonçalves Ferreira dos Santos Universidade Federal de Viçosa
  • Vinícius Gonçalves Almeida Universidade Federal de Viçosa
  • Gabriel Rezende Instituto Federal Goiano-Campus Ceres
  • Isadora Ritielly Rodrigues Xavier Universidade Federal de Viçosa
  • Renato Souza Rodovalho Instituto Federal Goiano-Campus Ceres

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.27094

Resumo

Objetivou-se, com o presente trabalho, determinar e modelar a cinética de secagem de sementes de milho em diferentes temperaturas bem como avaliar a qualidade fisiológica das mesmas após a secagem.  A secagem das sementes de milho foi realizada mantendo-se as temperaturas controladas de 30, 40, 50 e 60 °C durante os períodos de 84,3; 20,0; 14,3 e 8,6 horas, respectivamente. Com os dados experimentais, ajustou-se diversos modelos matemáticos para descrever a cinética de secagem e, o melhor modelo, foi escolhido por critérios estatísticos. Após a secagem, as sementes foram submetidas às análises de condutividade elétrica, germinação, emergência e índice de velocidade de germinação (IVG). O modelo Midilli Modificado foi o que melhor representou a cinética de secagem das sementes de milho. Constata-se que o incremento de temperatura do ar de secagem promove maior danificação nas sementes, pelo aumento da condutividade elétrica da solução. A germinação, emergência e o IVE tiveram seus valores reduzidos pelo aumento de temperatura. Conclui-se que a qualidade fisiológica das sementes de milho é afetada pela temperatura do ar de secagem e que as temperaturas mais elevadas promovem maiores danos às sementes. Recomenda-se a temperatura de 30°C para realização da secagem das sementes.

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Publicado

2022-07-22

Edição

Secção

Geral