A suplementação com proteína de menor degradabilidade ruminal na produção de leite de ovelha da raça Serra da Estrela no início da lactação.

Autores

  • Ana Teresa Belo
  • Maria do Rosário Marques Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Produção e Sanidade Animal, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, INIAV IP, Fonte Boa, Vale de Santarém, Portugal
  • José M. B.F. Ribeiro
  • Carlos Carmona Belo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.29383

Resumo

A proteína das pastagens com gramíneas e leguminosas tem alta degradabilidade ruminal. A suplementação com fontes proteicas de menor degradabilidade ruminal aumenta o fluxo de aminoácidos para o intestino delgado, complementando os produzidos no rúmen. Este estudo avaliou o efeito da suplementação com “corn glúten meal” (CGM) na produção e composição do leite de ovelhas no início da lactação e nos parâmetros metabólicos que caracterizam o seu metabolismo. As ovelhas foram alojadas individualmente e alimentadas com erva cortada diariamente, sendo sujeitas a três tratamentos isoenergéticos com três níveis de proteína bruta – 17, 21 e 25%, fornecidos por mandioca e CGM. A ordenha foi iniciada após os 21 dias de lactação. Foi medida a ingestão e registados o peso e a condição corporal das ovelhas. Amostras de sangue foram recolhidas aos 10º, 25º e 39º dias de lactação para determinação de parâmetros hormonais e metabólicos. A utilização de CGM aumentou a ingestão de erva e o nível de 21% de PB incrementou a produção de leite e dos seus componentes. A mobilização das reservas corporais foi significativa nas primeiras três semanas de lactação. A insulina e a ureia-N revelaram-se importantes indicadores do processo metabólico em ovelhas no início da lactação.

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Publicado

2023-06-22

Edição

Secção

Geral