Predição de carbono orgânico no solo usando parâmetros colorimétricos: um exemplo em Leptossolos (NE Portugal)

Autores

  • Matheus de Oliveira Toloto
  • Arthur Lima
  • Daniel de Figueiredo
  • Felicia Fonseca
  • Zulimar Hernández
  • Tomás de Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.33468

Resumo

A avaliação do carbono orgânico do solo (COS) é extremamente importante para estimar o risco de desertificação das regiões mediterrânicas. Tradicionalmente, o teor de COS está relacionado com a otimização do estoque de C no solo e com os benefícios ecossistêmicos, tais como a capacidade de retenção de água, a libertação de nutrientes e a imobilização de metais pesados. No entanto, técnicas alternativas têm sido amplamente desenvolvidas a fim de se obter uma quantificação mais precisa do COS em relação aos parâmetros espectroscópicos do solo. Este trabalho teve como objetivo identificar as relações quantitativas entre o teor de COS, obtido pelo método analítico convencional de Walkley-Black, e os parâmetros de cor "observados" da carta de Munsell (matiz, valor e croma) em solos representativos da região de Trás-os-Montes (NE de Portugal): Leptossolos, que foram divididos em dois conjuntos, no solo-tipo I foram aplicados três compostos (A, B e C) de bagaço de azeitona (BA), com doses de 12 ton/ha (38g C/m2), bem como o próprio BA e no solo-tipo I foram aplicados quatro compostos de BA (A, B, C e D) com três dosagens diferentes (10, 20 e 40 ton/ha). Os resultados mostraram uma forte relação estatística entre o parâmetro de valor (h) da carta de Munsell e o COS para ambos tipos de solo (r2=0,73 e r2=0,57, respetivamente), o que indica que a cor é uma técnica alcançável, de rápida aquisição e baixo custo, para a previsão do COS em Leptossolos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-02-09

Edição

Secção

Geral