Sumidouro de carbono em lameiros de Portugal: quanto e como o C é armazenado no solo

Autores

  • Joceline Santos
  • Zulimar Hernández
  • Felícia Fonseca
  • Tomás de Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.33469

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito de estudar a quantidade e a qualidade da matéria orgânica do solo (MOS) sob diferentes usos de solo: floresta de carvalhal (QP), matos (PNM M) e lameiros (LA). As amostras para este estudo foram coletadas nos seguintes locais: floresta carvalhal na Serra da Nogueira, área de matos nos lameiros do Parque Natural de Montesinho. Foram estudadas as variáveis pH, condutividade elétrica, e fez-se a determinação da MOS e o carbono orgânico do solo (COS). Foi desenvolvido o fracionamento químico da matéria orgânica que incluiu: a determinação da matéria orgânica, a determinação das substâncias húmicas: ácidos húmicos e fúlvicos, e calculo das huminas e a purificação química dos ácidos húmicos para caraterização. Como um indicador da qualidade dos ácidos húmicos, foi determinada a densidade ótica dos ácidos húmicos e calculados os índices E4, E6 e E4/E6, que descrevem o grau de aromaticidade da MOS, o peso molecular e o grau de condensação dos ácidos húmicos. Os resultados mostraram que não houve grandes diferenças na quantidade de carbono orgânico do solo, sendo a floresta que apresentou maior quantidade de carbono orgânico do solo vs. os lameiros, pelo que os diferentes usos, contribuem praticamente o mesmo com o sequestro de carbono no solo no Nordeste de Portugal, embora, os resultados do fracionamento de matéria orgânica mostraram diferenças na qualidade de carbono orgânico do solo.  

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Publicado

2024-02-09

Edição

Secção

Geral