Barreiras de acessibilidade e mobilidade urbana para atendimento em centro especializado de reabilitação física

Autores

  • Vanessa Vianna Federal University of the State of Rio de Janeiro , Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3564-0457
  • Rute Salomé da Silva Pereira University of Porto , Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-4468-0787
  • Nebia Maria Almeida de Figueiredo Federal University of the State of Rio de Janeiro , Rio de Janeiro, Brasil
  • Aline Coutinho Sento Sé Federal University of the State of Rio de Janeiro , Rio de Janeiro, Brasil
  • Edicléa Mascarenhas Fernandes Federal University of the State of Rio de Janeiro , Rio de Janeiro, Brasil
  • Wiliam Cesar Alves Machado Federal University of the State of Rio de Janeiro , Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4325-7143

DOI:

https://doi.org/10.33194/rper.2021.190

Palavras-chave:

Liberdade de Circulação, Acessibilidade Arquitetônica, Centros de Reabilitação, Pessoas com deficiência, Limitação da mobilidade

Resumo

Introdução: Este estudo teve como objetivo compreender a percepção de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida quando se deparam com barreiras de acessibilidade para atendimento em um centro especializado de reabilitação.
Metodologia: Estudo qualitativo descritivo-exploratório, realizado em 2019, com 90 utilizadores do programa de reabilitação física da Região Metropolitana I, do Rio de Janeiro, Brasil. A colheita de dados realizou-se através de entrevistas semiestruturadas e foram analisados com base na análise de conteúdo, abordagem temática.
Resultados: Os depoimentos convergiram em duas categorias, que evidenciaram as precárias condições de acessibilidade nas calçadas, ruas, nos transportes públicos, constituindo fatores determinantes para o aumento da dependência das pessoas para se locomover.
Discussão: Os relatos dos participantes deste estudo revelaram que o enfrentamento diário de barreiras arquitetónicas e atitudinais comprometem diversos aspectos. A falta de empatia dos outros, as precárias condições de manutenção nos transportes públicos, contribuem para que as pessoas se sintam desrespeitadas, invisíveis, excluídas no direito fundamental de ir e vir. Conclusão: Constatamos que os participantes enfrentam barreiras arquitetónicas e atitudinais inaceitáveis do ponto de vista social e inclusivo, agravadas por comportamentos desrespeitosos e transgressores das leis, da falta de planeamento de mobilidade urbana, comprometendo ganhos funcionais para sua independência no direito de ir e vir.

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Publicado

2021-12-16

Como Citar

1.
Vianna V, da Silva Pereira RS, Almeida de Figueiredo NM, Coutinho Sento Sé A, Mascarenhas Fernandes E, Alves Machado WC. Barreiras de acessibilidade e mobilidade urbana para atendimento em centro especializado de reabilitação física. Rev Port Enf Reab [Internet]. 16 de Dezembro de 2021 [citado 6 de Maio de 2024];5(1):5-14. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/rper/article/view/29660

Edição

Secção

Artigo original reportando investigação clínica ou básica