Alterações na Aberrometria Corneana pós-Lasik com microqueratótomo mecânico MORIA One Use-Plus SBK

Autores

  • Maria Luísa Colaço Interno Complementar de Oftalmologia do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Mónica Franco Interno Complementar de Oftalmologia do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Cristina Pereira Interno Complementar de Oftalmologia do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Hugo Nogueira Assistente Hospitalar do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Maria Jorge Raposo Assistente Hospitalar Graduado do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • António Folgado Assistente Hospitalar Graduado do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Ana Maria Carvalho Assistente Hospitalar Graduado do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • José Maia Sêco Assistente Hospitalar Graduado do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto; Responsável pelo Departamento de Cirurgia Implanto-Refractiva

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.5982

Palavras-chave:

aberrometria corneana, aberrações de alta ordem, aberração esférica, coma, LASIK.

Resumo

Objectivos: estudar as alterações aberrométricas corneanas associadas à cirurgia LASIK stan- dard com microqueratótomo mecânico, avaliadas com Galilei G2; estudar se a espessura do flap tem influência no perfil aberrométrico pós-operatório. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 33 doentes, 60 olhos, que realizaram LASIK en- tre Janeiro de 2012 e Julho de 2013. Realizou-se Galilei G2 pré e pós-operatoriamente obtendo a aberrometria corneana nos 6 mm centrais. Estudou-se em módulo, o índice aberrométrico de alta ordem global (HOA total), a aberração esférica, o coma, o trefoil e os índices de 4a e 5a or- dem. A amostra foi dividida em 2 grupos constituídos por doentes que tinham realizado LASIK com um flap de 130 μm (grupo A) ou de 90 μm (grupo B), e estudou-se se haviam diferenças significativas na aberrometria dos 2 grupos. Resultados: O HOA total médio pós-operatório foi significativamente maior que o pré-ope- ratório 1,93 +/- 0,73 vs 1,68 +/- 0,81 (p=0,038). A aberração esférica, o coma, o trefoil e a HOA de 4a ordem foram todos superiores no pós-operatório sendo as diferenças significativas (p<0,05) e mais marcadas em termos de aberração esférica e coma. Relativamente ao grupo A e B mantiveram-se as tendências para valores mais elevados pós-operatoriamente em ambos os grupos, constatou-se maior aberração esférica no grupo A (p=0,064) e maior coma horizontal no grupo B (p=0,007). Conclusão: O LASIK altera significativamente o perfil aberrométrico corneano induzindo prin- cipalmente mais aberração esférica e coma. No nosso estudo a espessura do flap esteve associa- da a diferenças significativas no coma horizontal pós-LASIK.

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Como Citar

Colaço, M. L., Franco, M., Pereira, C., Nogueira, H., Raposo, M. J., Folgado, A., Carvalho, A. M., & Maia Sêco, J. (2014). Alterações na Aberrometria Corneana pós-Lasik com microqueratótomo mecânico MORIA One Use-Plus SBK. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(1). https://doi.org/10.48560/rspo.5982

Edição

Secção

Artigos Originais