Institucionalização dos movimentos sociais agrários durante o governo de Lula e o declínio da reforma agrária no Brasil: cooptação, identidade política e agência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018227.05

Palavras-chave:

Brasil, movimentos sociais rurais, reforma agrária, lulismo, cooptação

Resumo

Este artigo analisa a institucionalização dos movimentos sociais rurais durante o governo de Lula no Brasil, à luz de um decréscimo nas políticas de reforma agrária e de um apoio contínuo do governo às elites rurais tradicionais do país, resultando na expansão dos grandes latifúndios em detrimento das pequenas propriedades familiares. Questiona as principais teorias sobre estes fenómenos, em grande parte centradas em processos de cooptação, e apresenta uma explicação alternativa, baseada num conjunto de fatores inter-relacionados e até agora pouco considerados pela literatura. Argumenta que, ao invés de ver esses processos como resultado de atração e/ou manipulação de líderes, é necessário que os debates académicos reconheçam a importância do papel desempenhado pela identidade, criatividade, agência, oportunidades políticas dos atores e estratégias predefinidas.

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Sipiriano Nogueira, A. (2018). Institucionalização dos movimentos sociais agrários durante o governo de Lula e o declínio da reforma agrária no Brasil: cooptação, identidade política e agência. Análise Social, 53(227), 362–387. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018227.05

Edição

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Artigos