Modos de subjetivação dos artesãos de rua: estética da existência e precariedade
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018227.07Palavras-chave:
artesãos de rua, modos de subjetivação, relações de poder, precariedadeResumo
Este artigo analisa os processos de inclusão-precariedade-exclusão, esboçando possíveis relações de poder nas quais os artesãos de rua, enquanto modos de subjetivação, estão inscritos no contexto de algumas cidades brasileiras (Caxias do Sul, RS, Belo Horizonte e Juiz de Fora, MG). Analisaram-se práticas discursivas (vídeos, reportagens de jornais, ações do poder público, políticas públicas e textos científicos) como condições de possibilidade para essa população, segundo um enfoque genealógico, problematizando-se aquilo que é tomado como evidência, e cartográfico (busca pela processualidade dos objetos). Percebeu-se a existência de bifurcações nos modos de subjetivação: de um lado, o artista, constituído pela aproximação à norma; de outro, o marginal, marcado pela violência e pela precariedade.