Modos de subjetivação dos artesãos de rua: estética da existência e precariedade

Autores

  • Ariany da Silva Villar Escuela de Psicología, Pontifícia Universidad Católica de Chile https://orcid.org/0000-0001-5275-9033
  • Anita Guazzelli Bernardes Faculdade de Psicologia, Universidade Católica Dom Bosco

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018227.07

Palavras-chave:

artesãos de rua, modos de subjetivação, relações de poder, precariedade

Resumo

Este artigo analisa os processos de inclusão-precariedade-exclusão, esboçando possíveis relações de poder nas quais os artesãos de rua, enquanto modos de subjetivação, estão inscritos no contexto de algumas cidades brasileiras (Caxias do Sul, RS, Belo Horizonte e Juiz de Fora, MG). Analisaram-se práticas discursivas (vídeos, reportagens de jornais, ações do poder público, políticas públicas e textos científicos) como condições de possibilidade para essa população, segundo um enfoque genealógico, problematizando-se aquilo que é tomado como evidência, e cartográfico (busca pela processualidade dos objetos). Percebeu-se a existência de bifurcações nos modos de subjetivação: de um lado, o artista, constituído pela aproximação à norma; de outro, o marginal, marcado pela violência e pela precariedade.

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

da Silva Villar, A., & Guazzelli Bernardes, A. (2018). Modos de subjetivação dos artesãos de rua: estética da existência e precariedade. Análise Social, 53(227), 416–437. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018227.07

Edição

Secção

Artigos