Tecnologia, periferia, caciquismo: Abílio Beça e o caminho-de-ferro de Bragança

Autores

  • Hugo Silveira Pereira Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2017222.02

Palavras-chave:

linha do Tua, caminhos-de-ferro, políticas territoriais, tecnopolítica

Resumo

No final do século XIX o alto distrito brigantino estava desligado da rede ferroviária nacional. As tentativas apresentadas ao Parlamento para corrigir esta situação foram invalidadas pela bancarrota parcial do Estado em 1892. Apesar da crise, Abílio Beça, um influente homem local de Bragança, lutou para que o governo construísse a continuação da linha do Tua desde Mirandela até àquela cidade. Neste artigo procuraremos explicar a forma como Abílio Beça se tornou um notável na região e como subiu nas fileiras do Partido Regenerador de modo a convencer o governo a abrir concurso para a concessão do caminho-de-ferro. Analisaremos também este processo dentro do modelo centro-periferia numa tripla perspetiva: económica, política e tecnológica.

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Publicado

2017-03-30

Como Citar

Silveira Pereira, H. (2017). Tecnologia, periferia, caciquismo: Abílio Beça e o caminho-de-ferro de Bragança. Análise Social, 52(222), 40–71. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2017222.02

Edição

Secção

Artigos