Paulo Portas e a legitimação discursiva das políticas de austeridade em Portugal

Autores

  • Pedro Fonseca Centro de Administração e Políticas Públicas, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa
  • Maria Ferreira Centro de Administração e Políticas Públicas, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2016221.05

Palavras-chave:

estratégias discursivas de legitimação, análise crítica do discurso, resgate financeiro de Portugal, políticas de austeridade

Resumo

O artigo discute as estratégias discursivas desenvolvidas por Paulo Portas entre 2012 e 2014 com vista à legitimação das políticas de austeridade em Portugal. Dando continuidade ao trabalho de Fonseca e Ferreira (2015), o artigo, apoiando-se na análise crítica do discurso, argumenta que as estratégias de legitimação denominadas de “estado de exceção”, culpabilização, eficácia, inexistência de alternativas e apelo às emoções estão associadas a uma articulação complexa entre os conceitos de output legitimacy e input legitimacy (Scharpf, 1999), bem como a um modelo empírico de decisão política em contexto de crise (Jones, 2009).

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Fonseca, P., & Ferreira, M. (2016). Paulo Portas e a legitimação discursiva das políticas de austeridade em Portugal. Análise Social, 51(221), 886–921. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2016221.05

Edição

Secção

Artigos