Turismo, olhares e imagens em movimento: do arquivo como repositório ao arquivo como campo
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2015217.08Palavras-chave:
arquivo, imagens em movimento, turismo, olhar turísticoResumo
Este artigo parte da experiência da autora no Arquivo Nacional das Imagens em Movimento da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, onde tem desenvolvido, desde março de 2012, uma pesquisa sobre o filme turístico português, para refletir sobre a noção do arquivo como um terreno antropológico. Argumenta-se que o modo como se concebe o arquivo tem importantes consequências para o modo como se constrói o objeto. Neste caso, o reposicionamento teórico do arquivo como terreno ou campo conduziu ao questionamento da centralidade, na pesquisa, do filme como imagem-conteúdo, bem como de conceitos como o de “olhar turístico”, que têm vindo a definir e a delimitar o estudo da relação entre turismo e visualidade. Deu também origem a um projeto de investigação, onde estas ideias têm sido testadas e desenvolvidas.