“Não se importa que eu grave?”. Questões éticas e paradoxo do observador nos atendimentos de ação social

Autores

  • Adriano Duarte Rodrigues Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
  • Michel Binet Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, Universidade Lusíada de Lisboa https://orcid.org/0000-0001-7233-0445

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2015215.03

Palavras-chave:

análise da conversação, ética e metodologia da investigação, intervenção social, pedido de autorização para gravar

Resumo

Este texto trata de algumas questões éticas que se colocam aos investigadores em ciências sociais que adotam uma perspetiva etnometodológica, e que decorrem da indispensável obtenção de autorização para gravar as palavras das pessoas que pretendem investigar. Partindo da análise de gravações de sequências de pedidos de autorização para gravar, no quadro de entrevistas de atendimento de ação social, os autores procuram definir o esquema prototípico destas sequências, assim como as suas variantes, e mostram que os interlocutores possuem uma competência negocial específica que os habilita a gerir localmente as questões éticas com que estão confrontados.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

Duarte Rodrigues, A., & Binet , M. . (2015). “Não se importa que eu grave?”. Questões éticas e paradoxo do observador nos atendimentos de ação social. Análise Social, 50(215), 278–303. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2015215.03

Edição

Secção

Artigos