A (des)medicalização dos corpos intersexo: dos discursos e práticas médicas de profissionais de saúde às reivindicações de ativistas intersexo
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2023247.02Palavras-chave:
intersexualidade, dimorfismo sexual, (des)medicalização, profissionais de saúdeResumo
Neste artigo reflete-se sobre a forma como a intersexualidade é entendida por profissionais de saúde, sobre as perspetivas de ativistas e sobre o modo como os países têm lidado com estas questões. Percebe-se que as variações intersexo, que na maior parte dos casos não necessitam de intervenção médica, têm sido delegadas ao seio da medicina, assistindo-se a um processo de medicalização da intersexualidade e a uma tentativa de normalização dos corpos. As expectativas relacionadas com o dimorfismo sexual influenciam os discursos de profissionais de saúde, as práticas médicas e, consequentemente, as vidas das pessoas.
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Publicado
2023-06-21
Como Citar
Maciel Lemos, S. I., & Rodrigues, L. (2023). A (des)medicalização dos corpos intersexo: dos discursos e práticas médicas de profissionais de saúde às reivindicações de ativistas intersexo. Análise Social, 58(247), 224–246. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2023247.02
Edição
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Artigos