O paradoxo do jogo português: a omnipresença do futebol e a ausência de espectadores dos estádios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2006179.11

Palavras-chave:

espectadores dos estádios, centralidade social do futebol, Portugal

Resumo

O futebol é, sem dúvida, um fenómeno omnipresente na vida portuguesa. Pode mesmo falar-se de «futebolização» da sociedade portuguesa, mas, paradoxalmente, a profunda centralidade social do futebol em Portugal coexiste com uma realidade oposta: os níveis de assistência aos jogos «ao vivo» surpreendentemente baixos. Neste artigo destacam-se e analisam-se algumas das particularidades da formação social do futebol em Portugal, exactamente a partir daquelas realidades aparentemente paradoxais. Debruçando-se sobre dados acerca das assistências nos estádios desde os anos 1980, os autores desenvolvem seis factores/argumentos que poderão ajudar a explicar este paradoxo do jogo português, concluindo que as duas realidades em questão não são completamente contraditórias e que, em certa medida, acabam por se determinar mutuamente.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

Coelho, J. N. ., & Tiesler, N. C. . (2006). O paradoxo do jogo português: a omnipresença do futebol e a ausência de espectadores dos estádios. Análise Social, 41(179), 519–551. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2006179.11