Clientelismo, «crise de participação» e deslegitimação na I República

Autores

  • Fernando Farelo Lopes ISCTE/CIES

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.1991111.05

Palavras-chave:

instituições políticas, dificuldade de acesso, crise de participação, canal eleitoral

Resumo

A dificuldade de acesso às instituições políticas é um tema de grande centralidade em diversos autores que se têm debruçado sobre a problemática do desenvolvimento político. Mencione-se, a título de exemplo, o interesse que Gabriel Almond e os seus seguidores atribuem à crise de participação e o caso das análises de Seymour Lipset acerca da «crise de mudança» nas democracias. O presente artigo ocupa-se da dificuldade de acesso na I República e pretende mostrar a sua importância decisiva nos processos de deslegitimação e desestabilização do regime. Limita-se, porém, a alguns aspectos de um dos canais de participação existentes - o canal eleitoral. Consistem esses aspectos nas manipulações e iniquidades relativas ao direito de voto, ao regime de círculos/escrutínio e ao recenseamento.

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Publicado

1991-06-28

Como Citar

Farelo Lopes, F. . (1991). Clientelismo, «crise de participação» e deslegitimação na I República. Análise Social, 26(111), 401–415. https://doi.org/10.31447/AS00032573.1991111.05

Edição

Secção

Estudos e Notas