A substituição das gerações em Portugal: análise regional (1930-75)

Autores

  • Maria da Graça Morais

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.198375.04

Palavras-chave:

fecundidade, taxa de natalidade, substituição de gerações, Portugal, 1930-1975

Resumo

A partir de 1979, independentemente da lenta subida verificada em alguns países, a fecundidade permanece fraca e claramente inferior ao nível necessário para assegurar a substituição das gerações na generalidade dos países da Europa Ocidental. Qual a posição de Portugal neste contexto? Entre 1977 e 1981 foi, em princípio, uma excepção (notável) na tendência de recuperação da baixa generalizada da fecundidade que se manifestava já em alguns países. A taxa bruta de natalidade e o indicador de fecundidade continuaram a baixar de forma acentuada. Consequentemente, em termos globais, podemos afirmar que o País já não renova as suas gerações. Poder-se-á dizer que esta situação era o reflexo exacto do que se passava ao nível regional? Na realidade, haveria homogeneidade? Se bem que a natureza e a escassez dos dados oficiais existentes e disponíveis tenham obrigado o presente trabalho a circunscrever-se ao período de 1930-75 e não tenha, assim, sido possível uma resposta imediata a estas questões, foi, todavia, possível à autora, a partir da análise realizada, revelar a linha tendencial do fenómeno da substituição de gerações em Portugal e chegar mesmo a significativas constatações relevantes para a construção dessa resposta.

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Publicado

1983-03-31

Como Citar

Morais, M. da G. (1983). A substituição das gerações em Portugal: análise regional (1930-75). Análise Social, 19(75), 79–99. https://doi.org/10.31447/AS00032573.198375.04

Edição

Secção

Artigos