Etnografia como Ciência da Contemplação
(ou entre Bronislaw Malinowski e José Marinho)
Resumo
A ideia de método como princípio é costumeiramente atropelada pela seguinte sugestão: ele é o justo oposto da teoria e, portanto, é quase uma ferramenta – é algo prático. A etnografia, concebida como método antropológico por excelência, ficou encarcerada neste mesmo estamento epistemológico; é a componente mais prática da antropologia. Nisto, perde-se aquilo que seria, possivelmente, o grande sonho de Malinowski: fundar uma “ciência da contemplação”. Esta mesma disposição, para pensar cientificamente o meditar, encontra-se como preocupação central em pensadores da filosofia portuguesa contemporânea, sobretudo na obra de José Marinho, aquele que talvez seja o último representante da “Renascença portuguesa”.
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