Etnografia como Ciência da Contemplação

(ou entre Bronislaw Malinowski e José Marinho)

Autores

  • Fabiana Oliveira Lima Universidade Federal de Alagoas
  • Thiago Oliveira Sales Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

A ideia de método como princípio é costumeiramente atropelada pela seguinte sugestão: ele é o justo oposto da teoria e, portanto, é quase uma ferramenta – é algo prático.  A etnografia, concebida como método antropológico por excelência, ficou  encarcerada neste mesmo estamento epistemológico;  é a componente mais prática da antropologia. Nisto, perde-se aquilo que seria, possivelmente, o grande sonho de Malinowski: fundar uma “ciência da contemplação”. Esta mesma disposição, para pensar cientificamente o meditar, encontra-se como preocupação central em  pensadores da filosofia portuguesa contemporânea, sobretudo na obra de José Marinho, aquele que talvez seja o último representante da “Renascença portuguesa”.

Biografia Autor

Thiago Oliveira Sales, Universidade Federal de Pernambuco

Thiago de Oliveira Sales é licenciado em História pela Universidade de Pernambuco. Mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Doutor em Ciências Socias pela Universidade Fernando Pessoa (com apostilamento reconhecido na Universidade Federal de Pernambuco). Doutor em Filosofia pela Universidade de Évora. Desenvolve estudos sobre Filosofia e Antropologia; Teoria Antropológica. 

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Publicado

2020-07-29

Edição

Secção

Artigo de fundo