Des Hommes, des grands carnivores et des grands herbivores. Une approche anthropologique et comparative internationale.

Autores

  • João Pedro Galhano Alves Departamento de Economia e Sociologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Resumo

Normalmente, a estrutura funcional dos ecossistemas continentais é constituída por produtores primários, consumidores primários, consumidores secundários, grandes carnívoros, decompositores e grupos humanos. Esta estrutura corresponde ao estado de biodiversidade total. Porém, actualmente a maioria dos ecossistemas do planeta estão desestruturados. Com efeito, a maior parte deles foi considerávelmente destruída, e está em estado de biodiversidade baixa ou minimal. Na origem desta situação encontram-se actividades humanas de sociedades históricamente dominantes, agrárias ou tecno-industriais. Esses ecossistemas assim humanizados e essas sociedades não são sustentáveis a prazo. A análise de ecossistemas humanizados de biodiversidade total, alta, baixa ou minimal, bem como a análise das estruturas socioculturais e técnicas de integração de distintas sociedades com o meio ambiente, permitem conceber estratégias de restauração dos ecossistemas e de criação de modos de vida sustentáveis, capazes de tecer sinergias com a vida selvagem. Este artigo é ilustrado com dois exemplos de coexistência entre sociedades humanas e a biodiversidade alta ou total, por nós estudados nas regiões da Reserva de Tigres de Sariska (Índia) e do Parque Natural de Montesinho (Portugal).

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