Fund for Housing Promotion for whom?

Analysis of its impact from the case of the Metropolitan Area of Maputo, Mozambique

Authors

Keywords:

Mozambique, Metropolitan Area of Maputo, Fund for Housing Promotion, decent housing

Abstract

Considered one of the poorest countries in the world, a significant part of the population of Mozambique remains without access to decent housing and basic infrastructure, as electricity, water and sanitation. Created in 1995 with the aim of to supply the severe housing deficit and to ensure better living conditions, the Fund for Housing Promotion opened a window of opportunity especially for groups with lower resources and young couples and, from 2010, also for state officials / agents and former combatants. 25 years after its creation, we make a balance and critically and reflexively analyse of the interventions developed with the support of the Fund at the level of the Metropolitan Area of Maputo, in order to understand their role, identify the main beneficiaries and evaluate their impact on access to decent housing by groups with lower resources. The analysis is supported by recent fieldwork carried out under the project “Africa Habitat: from habitat sustainability to the quality of inhabiting on the urban margins of Luanda and Maputo”, as well as in previous researches and experiences, both in terms of research and professional practice, crossing different approaches and perspectives.

References

Beja, A.; Jorge, S. (2019), “Uma paisagem em mutação: o caso do Bairro dos Pescadores em Maputo, Moçambique”, Finisterra, LIV(112), pp. 145-162.
Cahen, M. (1987), Mozambique, lá révolution implosée : études sur 12 ans d’indépendance (1975-1987), Paris: L’Harmattan.
Carrilho, J.; Lage, L. (2009), “Desafios no domínio da habitação”, in Brito, L.; Castel-Branco, C.; Chichava, S.; Francisco, A. (orgs.), Desafios para Moçambique, 2010. Maputo: Instituto de Estudos Sociais e Económicos, pp. 319-322.
Castel-Branco, C. (2011), “Dependência da ajuda externa, acumulação e ownership contribuição para um debate de economia política”, in Brito, L.; Castel-Branco, C.; Chichava, S.; Francisco, A. (orgs.), Desafios para Moçambique 2011. Maputo: Instituto de Estudos Sociais e Económicos, pp. 401-466.
Fauré, Y. (2012), “Angola e Moçambique: de uma descentralização prometida a uma descentralização tímida”, in Fauré, Y.; Rodrigues, C. (orgs.), Descentralização e Desenvolvimento Local em Angola e Moçambique: Processos, Terrenos e Atores. Coimbra: Almedina, pp. 295-354.
Forjaz, J. (2018), Pensar Arquitetura, Casal de Cambra/Maputo: Caleidoscópio/Kapicua.
Geffray, C. (1991), A causa das armas: antropologia da guerra contemporânea em Moçambique. Porto: Edições Afrontamento.
Instituto Nacional de Estatística (INE) (2019), IV Recenseamento Geral da População e Habitação 2017: Resultados Definitivos Moçambique, Maputo: Instituto Nacional de Estatística.
Jenkins, P. (1998), “National and International shelter policy initiatives in Mozambique: housing the urban poor at the periphery”, Tese de doutoramento em Planning and Housing. Edimburgo: School of Planning & Housing Edinburgh College of Art, Heriot-Watt University.
Jenkins, P. (2000), “Urban management, urban poverty and urban governance: planning and land management in Maputo”, Environment and Urbanization. 12(1), pp. 137-152.
Jenkins, P. (2001), Mercados de terras urbanas no Moçambique pós-socialismo, Seu impacto sobre a população vulnerável: alternativas para melhorar o acesso à terra e o processo de desenvolvimento urbano, Edimburgo/Maputo: Centre for Environment & Human Settlements, Centro de Estudos e Desenvolvimento do Habitat, da Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane.
Jorge, S. (2016), “A lei e sua exceção: o caso dos bairros pericentrais autoproduzidos de Maputo”, Direito da Cidade. 5(8), pp. 1543-83.
Jorge, S. (2017), Lugares interditos: os bairros pericentrais autoproduzidos de Maputo, Tese de Doutoramento em Urbanismo. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Jorge, S. (2019), “Prohibited Places: the pericentral self-produced neighbourhoods of Maputo in the neoliberal context”, in Leary-Owhin, E.; MCarthy, P. (eds.) – The Routledge handbook of Henri Lefebvre, the city and urban society. Londres/Nova Iorque: Routledge, pp. 99-107.
Jorge, S. (2020), “The financialization process of land and housing in the Mozambican capital: The case of pericentral self-produced spaces”, Housing Policy Debate: Financialization of Home in the Global South, 30.
Lachartre, B. (2000), Enjeux urbains au Mozambique. De Lourenço Marques à Maputo, Paris: Karthala.
Lopes, C.; Amado, F.; Muanamoha, R. (2007), “Dinâmicas populacionais em Luanda e Maputo”, in Oppenheimer, J.; Raposo, I. (coords.), Subúrbios de Luanda e Maputo. Lisboa: Edições Colibri.
Mazembe, A. (2006), GUHARLM, Experiência de gestão de terras metropolitanas no Grande Maputo no período anterior à Independência Nacional, Maputo: Estudo para o Programa de Apoio à Estratégia de Gestão Ambiental para a Área da Grande Maputo, Moçambique.
Melo, V.; Jenkins, P. (2019), “Between normative product-oriented and alternative process-oriented urban planning praxis: how can these jointly impact on the rapid development of metropolitan Maputo, Mozambique?”, International Planning Studies. pp. 1-19.
Melo, V. (2015), A produção recente de periferias urbanas africanas. Discursos, práticas e configuração espacial: Maputo versus Luanda e Joanesburgo, Tese de doutoramento em Urbanismo. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Oppenheimer, J.; Raposo, I. (2002), A cooperação direcionada para os grupos vulneráveis no contexto da concentração urbana acelerada, 1. A pobreza em Maputo, Lisboa: Ministério do Trabalho e da Solidariedade.
Raposo, I. (2007), “Instrumentos e práticas de planeamento e gestão dos bairros peri-urbanos de Luanda e Maputo”, in Oppenheimer, J.; Raposo, I. (coords.), Subúrbios de Luanda e Maputo. Lisboa: Edições Colibri, pp. 219-246.
Raposo, I.; Ribeiro, M. (2007), “As ONG, um novo actor do desenvolvimento urbano em Luanda e Maputo”, in Oppenheimer, J.; Raposo, I. (coords.), Subúrbios de Luanda e Maputo. Lisboa: Edições Colibri, pp. 175-218.
Raposo, I.; Salvador, C. (2007), “Há diferença: ali é cidade, aqui é subúrbio: urbanidade dos bairros, tipos e estratégias de habitação em Luanda e Maputo”, in Oppenheimer, J. e Raposo, I. (coords.), Subúrbios de Luanda e Maputo. Lisboa: Edições Colibri, pp. 105-138.
Serra, C. (2013), “Transmissibilidade dos direitos de uso e aproveitamento da terra em Moçambique”, in Serra, C.; Carrilho, J. (coords.), Dinâmica da Ocupação e do Uso da Terra em Moçambique, Maputo: Escolar Editora, pp. 51-73.
Tique, J. (2007), Habitação e meio ambiente. Critérios operativos e instrumentos metodológicos para o planeamento de empreendimentos habitacionais de interesse social (Estudos de caso do Fundo de Fomento à Habitação), Tese de doutoramento em Tecnologia energetiche e ambiental per lo sviluppo, Roma: Università degli Studi di Roma La Sapienza.
Vivet, J. (2012), Déplacés de guerre dans la ville : La citadinisation des deslocados à Maputo (Mozambique), Paris: Karthala.
Water and Sanitation Program-Africa Region (WSP-AF), Programa Nacional de Saneamento em Moçambique: pioneiro no Saneamento Suburbano, Nairobi: WSP-AF, World Bank,
World Bank Group (2016), “Accelerating Poverty Reduction in Mozambique: Challenges and Opportunities”, Washington: World Bank.

Published

2020-12-02

Issue

Section

Article