The “Beautiful” and the “Good” in Lisbon

Notes on horticultural parks, spontaneous gardens and artistic practices

Authors

Keywords:

spontaneous gardens, horticultural parks, artistic practices, ethics-aesthetics, Lisbon

Abstract

Plano Verde de Lisboa (Lisbon's Green Plan), conceived in the 1990s, proposes the physical articulation of the city's green areas dedicated to both leisure and agricultural production. In this context, horticultural parks are proposed. Alike “large projects” of the late 20th century, they resort to formal uniformity in different contexts. Their implementation strategy involves the replacement of spontaneous gardens consolidated in expectant areas since the 1950s which, despite their decadent and labyrinthine features, are important for local communities. Questions arise from the experience of an artistic practice in these spontaneous territories: Given their aesthetic and social standards, hard to assimilate, do these gardens impose an unbearable presence of the “ugly” that might justify the imposition of the instituted “beautiful”? Do we see the aestheticization of life and the spectacularization of public space, to the detriment of what might be “good” from a social perspective? Guided by these questions, we propose an essay that aims to reflect on the urban operation of replacing gardens by parks, contemplating possible aesthetic and ethical judgments underlying these territories, as well as reflecting on the potentials and limits of the aforementioned artistic practice to shed light on these judgments and resulting conflicts. We rely on bibliographical reviews and on sensations and perceptions that emerged from experiences in these spaces. Despite different aesthetic-ethical judgments, we conclude that both, park and practice, lead to the aestheticization of the territory in different degrees and perspectives. This states the need for continuous examination of territory's means and purposes, along with current cultural discourses.

References

Baldio (n.d.). https://baldiohabitado.wordpress.com/quem-somos/

Barata-Salgueiro, T. (2019). Posfácio – conhecer os vazios na cidade. Em E. Brito-Henriques, C. Cavaco, & M. Labastida (Eds.), Ruínas e Terrenos Vagos: explorações, reflexões e especulações (pp. 84-87). Lisboa: Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/38771

Bassani, J. (2019). Das intervenções artísticas à ação política urbana. Tese de Livre-Docência, Universidade de São Paulo. Não publicado.

Braga, J. (2019). Matéria Futura. https://materiafutura.tumblr.com/

Brito-Henriques, E., Cavaco, C., & Labastida, M. (Eds.) (2019). Ruínas e Terrenos Vagos: explorações, reflexões e especulações. Lisboa: Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/38771

Carmo, L., Pattaroni, L., Piraud, M., & Pedrazzini, Y. (2014, junho). Creativity without critique. An inquiry into the aesthetization of the alternative culture. [apresentação de paper]. Lisbon Street Art & Urban Creativity International Conference.

Cavaco, C., Oliveira, I., Santos, J., & Labastida, M. (2019). Especular. Em E. Brito-Henriques, C. Cavaco, & M. Labastida (Eds.), Ruínas e Terrenos Vagos: explorações, reflexões e especulações (pp. 59-83). Lisboa: Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/38771

Certau, M. De (1998). A invenção do Cotidiano. Petrópolis: Vozes.

CML (2017). Sempre quis ter uma horta em Lisboa?, Lisboa, 18 abr. 2017. Facebook. https://m.facebook.com/camaradelisboa/posts/1502664243086854/

Costa, A. E. (2019). Dos Grandes aos Pequenos Projetos: Operações Arquitetônicas e Urbanísticas em Marvila – Lisboa. [Anotações de pesquisa de campo, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa]. Não publicado.

Costa, A. E.; & Bassani, J. (2020). Coletivos Portugueses: entre oportunismos e compromissos de ação política-artística (apresentação de paper). XII SIIU – Simpósio Internacional de Investigação em Urbanismo, Lisboa. https://upcommons.upc.edu/handle/2117/336627?show=full

Eco, U. (2007). A história da feiura. Rio de Janeiro: Record.

Eugénio, F.; & Braga, J. (n.d.). Sobre Topias Urbanas. https://topiasurbanas.wordpress.com/about/

Gagnebin, J. M. (2001). Sobre as relações entre ética e estética no pensamento de Adorno. Em N. Ramos-De-Oliveira, A. Á. S. Zuin, & B. Pucci (Orgs). Teoria crítica, estética e educação. Piracicaba: Unimep.

Ginn, F., & Ascensão, E. (2018). Autonomy, Erasure, and Persistence in the Urban Gardening Commons. Antipode, 50(4), 929–952.

Gonçalves, R. G. G. (2014). Hortas Urbanas. Estudo do Caso de Lisboa. [Dissertação Mestrado, Universidade de Lisboa]. Universidade de Lisboa. https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/6809

Gralińska-Toborek, A. (2021). The aesthetics of green guerrilla. From activism to fine art. On Waterfront, 63(1), 3–29.

Harvey, D. (2006). Espaços de Esperança. São Paulo: Loyola.

Harvey, D. (2010). O novo Imperialismo. São Paulo: Loyola.

Harvey, D. (1992). Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola.

Holston, J. (1995). Espaços de cidadania insurgente. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, 24, 243–253.

Lara, L. M. (2004). O sentido ético-estético na cultura popular. [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. UNICAMP. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_3ca410d2f4926adcd7d9e9e8f5652009

Lefebvre, H. (2001). O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro.

Luz, A. L. de O. M. Da, & Pires, I. M. (2015). Regularização das hortas urbanas na cidade de Lisboa: as hortas sociais do Vale de Chelas [apresentação de paper]. 1º Congresso da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa, Coimbra. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/20797

Maio, F. (2006). “Vidas reais, gente real”: A re-presentação de outros na arte no espaço público, Revista Crítica de Ciências Sociais, 75. http://journals.openedition.org/rccs/903

Matéria para escavação futura (n. d.), https://www.facebook.com/materiaparaescavacaofutura/photos/?ref=page_internal

Mélice, A., & Marat-Mendes, T. (2018). Formas urbanas contemporâneas: o caso das hortas urbanas nos municípios de Cascais e Lisboa. Em T. Calix, A. S. Fernandes, S. Sucena, N. Travasso, B. Moreira (Eds.), A produção do território: Formas, Processos, Desígnios. (pp. 176-191). Porto: Universidade do Porto. https://docplayer.com.br/187751572-A-producao-do-territorio-formas-processos-designios.html

Montaner. J. M. (2012). A Modernidade Superada: Ensaios sobre a arquitetura contemporânea. São Paulo: GG.

Montaner, J. M., & Muxí, Z. (2014). Arquitetura e Política: Ensaios para mundos alternativos. São Paulo: GG.

Moreira, C. F. (2019). Na Lisboa Capital Verde 2020, a cidade vai preparar a próxima década!, Público. https://www.publico.pt/2019/11/29/local/noticia/lisboa-capital-verde-2020-1895626

Nagib, G. (2020). O Espaço da Agricultura Urbana como ativismo: alternativas e contradições em Paris e São Paulo. [Tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo] USP. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-05082020-171328/pt-br.php

Lara, L. M. (2004). O sentido ético-estético na cultura popular. [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. UNICAMP. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_3ca410d2f4926adcd7d9e9e8f5652009

Oliveira, M. M. (2019). A Partir de Hubert Robert: da ruína como campo indeciso. Em E. Brito-Henriques, C. Cavaco, & M. Labastida (Eds.), Ruínas e Terrenos Vagos: explorações, reflexões e especulações (pp. 44-48). Lisboa: Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/38771

Pinto, P. T., Brandão, Ana, Costa, J. & Cayolla, I. (2020). Transformações e Lugares em Espera. As frentes de águas da Área Metropolitana de Lisboa [apresentação de paper]. XII Seminário Internacional de Investigação em Urbanismo, Lisboa. https://revistes.upc.edu/index.php/SIIU/article/view/9929

Pitoresco (2021). Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural. https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3641/pitoresco

Poppovic, A. M., Sposito, Y. L., & Cruz, L. M. C. (1973), Marginalização cultural: uma metodologia para seu estudo, Revista Cadernos de Pesquisa, http://publicacoes.fcc.org.br/index.php/cp/issue/view/156

Rancière, J. (2005). A Partilha do Sensível: estética e política. São Paulo: EXO Experimental.

Renascença (2016). Há hortas a renascer em Marvila, mas a do “Ti Gomes” morreu. https://rr.sapo.pt/2016/03/02/pais/ha-hortas-a-renascer-em-marvila-mas-a-do-ti-gomes-morreu/noticia/48205/

Sousa, R. (2018). Morfologia da Agricultura Urbana em Lisboa: Caso de Estudo de Chelas. Em T. Calix, A. S. Fernandes, S. Sucena, N. Travasso, B. Moreira (Eds), A produção do território: Formas, Processos, Desígnios. (pp.192-226). Porto: Universidade do Porto. https://docplayer.com.br/187751572-A-producao-do-territorio-formas-processos-designios.html

Scapinelli, G. P. (2018). Refazenda: Jardinagem e Micropolítica. [Dissertação Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais] UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/MMMD-BATHSK

Siblime (2021). Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural. https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3655/sublime

Topias Urbanas (n. d.). https://topiasurbanas.wordpress.com/

Varela. P. M. F. (2015). Novas Raízes na Cidade: Sociabilidades nas Hortas Urbanas de Cabo-verdianos na Amadora. [Dissertação Mestrado, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa]. ISCTE-IUL. https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/10750

Published

2021-12-30

Issue

Section

Dossier Articles