RASTREIO DE FATORES DE RISCO AMBLIOGÉNICOS – COMPARAÇÃO DE 2 MÉTODOS

Autores

  • Cátia Azenha Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra http://orcid.org/0000-0003-3741-3645
  • Joana Amaral Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Marta Machado Centro Hospitalar Baixo Vouga, Aveiro, Portugal
  • Isa Sobral Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Madalena Monteiro Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal
  • Rui Castela Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.10395

Palavras-chave:

Amblyopia, vision screening, photoscreening, children, automated technology, screening

Resumo

Objetivo: Comparar duas modalidades de rastreio de fatores de risco ambliogénicos em crianças numa área urbana.

Desenho: Estudo prospetivo.

Participantes: crianças das pré-escolas e escolas básicas de uma área urbana.

Materiais e métodos: Comparação de dois rastreios de fatores ambliogénicos independentes, de Abril a Setembro de 2014. O rastreio pré-escolar foi realizado com tecnologia de fotorrastreio. O rastreio escolar foi realizado de acordo com o protocolo validado usado nas consultas de rotina de Saúde Infantil e Juvenil dos Cuidados de Saúde Primários. Crianças com critérios de referenciação no rastreio pré-escolar eram convocadas a consulta de Oftalmologia Pediátrica, no rastreio escolar, era recomendada a referenciação.

Resultados: Rastreio pré-escolar: 409 crianças rastreadas, destes 47 (11,6%) cumpriam critérios de referenciação. Das 25 que compareceram à consulta, todas apresentavam movimentos oculares externos, biomicroscopia e fundoscopia sem alterações significativas, 18 casos apresentavam fatores de risco ambliogénicos de causa refrativa, apresentando um valor preditivo positivo de 72%. Após tratamento todos melhoraram a acuidade visual. No rastreio escolar: das 664 crianças rastreadas, 102 (15,4%) tinham suspeita de patologia oftalmológica. Das 43 crianças avaliadas em consulta, 27 tinham um exame oftalmológico normal, 16 tinham alterações oftalmológicas, das quais 9 com potencial ambliogénicos ou ambliopia instalada, conferindo a este rastreio um valor preditivo positivo de 20,9 %.

Conclusões: O fotorrastreio revelou ser superior à forma de rastreio vigente nas consultas de saúde infantil nos Cuidados de Saúde Primários Portugueses. Foi particularmente efetivo na identificação de fatores de risco ambliogénicos em crianças pré-literadas, com um valor preditivo positivo mais elevado.

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Biografias Autor

Cátia Azenha, Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Ophthalmologist at Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

PhD student at Faculty Medicine, University of Coimbra, Coimbra, Portugal

Joana Amaral, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal

Pediatric Resident at Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal

Marta Machado, Centro Hospitalar Baixo Vouga, Aveiro, Portugal

Pediatrician at Centro Hospitalar Baixo Vouga, Aveiro, Portugal

Isa Sobral, Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

Ophthalmology Resident at Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

Madalena Monteiro, Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

Ophthalmologist at Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

Rui Castela, Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

Pediatric Ophthalmology Cheaf at Department Ophthalmology, Centro Hospitalar e Universitário Coimbra, Coimbra, Portugal

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Publicado

2018-05-09

Como Citar

Azenha, C., Amaral, J., Machado, M., Sobral, I., Monteiro, M., & Castela, R. (2018). RASTREIO DE FATORES DE RISCO AMBLIOGÉNICOS – COMPARAÇÃO DE 2 MÉTODOS. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 42(2). https://doi.org/10.48560/rspo.10395

Edição

Secção

Artigos Originais