Dacriocistorrinostomia Externa – Casuística do Serviço

Autores

  • José Nolasco Médico Interno de Oftalmologia - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Hospital Geral
  • Guilherme Castela Assistente Hospitalar de Oftalmologia - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Hospital Geral

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.6187

Palavras-chave:

Dacriocistorrinostomia Externa, DCR Externa, Obstrução vias lacrimais, Epífora.

Resumo

Objectivo: Avaliar a eficácia do tratamento das obstruções adquiridas das vias nasolacrimais, por dacriocistorrinostomia (DCR) externa, no Serviço de Oftalmologia do CHUC-HG. Material e Métodos: Avaliaram-se retrospectivamente 58 DCR’s externas realizadas a 52 doen- tes. Foram estudadas seis variáveis: idade; sexo; sinais e sintomas iniciais (epífora, secreções, dacriocistite); antecedentes oftalmológicos (trauma da via lacrimal); complicações intra e pós- -operatórias (hemorragias, infecções, deiscência da sutura); reintervenções por falência da pri- meira cirurgia; procurando relacioná-las com o resultado cirúrgico obtido: sucesso ou insucesso. Resultados: A média de idade dos doentes foi de 59 anos, com predomínio do sexo feminino (75,00%). A queixa mais frequente foi a epífora (94,83%). As complicações intra e pós-opera- tórias ocorreram em 8,62% dos doentes. Em 4,26% dos doentes operados foi necessária nova reintervenção. Conclusão: A taxa de sucesso com a DCR externa foi 93,62%. Considerou-se a utilização desta técnica uma boa opção para a correção das obstruções das vias nasolacrimais, devido às baixas taxas de complicações e de insucesso cirúrgico.

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Como Citar

Nolasco, J., & Castela, G. (2014). Dacriocistorrinostomia Externa – Casuística do Serviço. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 37(2). https://doi.org/10.48560/rspo.6187

Edição

Secção

Artigos Originais