A Cirurgia da interface vitreo-retiniana

Autores

  • Nuno Gomes
  • Rui Carneiro-Freitas

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.9572

Palavras-chave:

interface vitreoretiniana, Membrana epirretiniana, Buraco macular, Sindorme de tração vítreo-retiniana

Resumo

As patologias da interface vítreorretiniana são extremamente comuns na consulta de retina cirúrgica. Com os recentes avanços na área da imagiologia, nomeadamente com o aparecimento do OCT de alta resolução e de domínio espectral, estas patologias são diagnosticadas cada vez mais frequentemente, e muitas vezes antes de causarem sintomas ao paciente. O conhecimento da história natural destes distúrbios, bem como as indicações para cirurgia, são cruciais na orientação e decisão terapêutica destes doentes.

Com os recentes avanços na cirurgia vítreorretiniana o tratamento é realizado de forma cada vez mais precoce, uma vez que os últimos desenvolvimentos permitem realizar a vitrectomia via pars plana de forma mais segura e controlada. A técnica cirúrgica básica consiste na indução de um descolamento da hialoideia posterior associado posteriormente à remoção das trações na superficie da retina, eventualmente com remoção da membrana limitante interna. Na maioria dos casos, com excepção do buraco macular, não é necessário utilizar tamponamento de longa duração.

Seguidamente apresentamos um resumo das patologias mais frequentes da interface vitreorretiniana, com ênfase na história natural e nalgumas particularidades da abordagem cirúrgica de cada uma delas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-07-19

Como Citar

Gomes, N., & Carneiro-Freitas, R. (2016). A Cirurgia da interface vitreo-retiniana. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 40(1). https://doi.org/10.48560/rspo.9572

Edição

Secção

Artigos de Revisão