Portugal, África e a Cooperação Internacional em Defesa

Autores

  • Ricardo Dias da Costa Major de Artilharia. Mestre em Estudos Europeus pela Universidade de Coimbra (UC). Pós-graduado em Direito Europeu pela Faculdade de Direito da UC, em Estudos sobre a Europa pela Faculdade de Letras da UC e em Estudos da Paz e da Guerra pela UAL. Possui o Curso de Estado-Maior do IESM.

Resumo

No contexto da atual ordem internacional, onde a globalização tem aumentado a interdependência entre os vários atores do sistema internacional, Portugal tem desenvolvido relações externas, tanto de uma forma multilateral, como bilateral, sendo o principal esforço da cooperação dirigido para os Países de Língua Oficial Portuguesa. Nesse sentido, assistimos no mês passado à inauguração, com honras de Estado, da nova sede da CPLP no Palácio do Conde de Penafiel em Lisboa, espelho claro da intenção de aprofundar ainda mais os laços com os países que falam a mesma língua e, em especial, com os PALOP. Naturalmente que a cooperação em matérias de defesa desenvolvida com os PALOP pelas Forças Armadas não pode estar dissociada dos objetivos definidos para a Política Externa Portuguesa, sendo por isso de esperar alterações à situação atual. Assim, num quadro de cooperação em matérias de defesa com os PALOP, onde a cooperação bilateral aparece cada vez mais integrada numa cooperação multilateral, procurou‑se com este artigo perceber qual a forma de cooperação que Portugal deve adotar neste âmbito para o continente africano.

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Publicado

2024-10-24

Edição

Secção

Extra dossiê