Desenvolvimento Sustentável e suas Implicações para a Defesa Nacional

Autores

  • Gilberto de Souza Vianna Doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Frequentou estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Autor de “O Cruzeiro e a Corrente”. É Tenente-Coronel da Reserva do Exército, membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra, no Centro de Estudos Estratégicos Marechal Cordeiro de Farias e Coordenador do Laboratório de Pesquisas em Segurança e Defesa Nacionais.
  • Ricardo Alfredo de Assis Fayal Doutor em Estudos Estratégicos e Mestre em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança pelo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. Coronel da Reserva do Exército Brasileiro, membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra do Brasil, no Centro de Estudos Estratégicos Marechal Cordeiro de Farias.
  • Ricardo Rodrigues Freire Doutor em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança pelo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. Coronel da Reserva do Exército Brasileiro, membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra do Brasil, no Centro de Estudos Estratégicos Marechal Cordeiro de Farias e Coordenador Acadêmico junto à Associação de Colégios de Defesa Ibero-Americanos

DOI:

https://doi.org/10.47906/ND2024.169.06

Palavras-chave:

Defesa Nacional, Desenvolvimento sustentável, Forças Armadas

Resumo

Este texto analisa o envolvimento da área da defesa nacional com o modelo do desenvolvimento sustentável, perscrutando as consequências, oportunidades e desafios advindos dessa interação. A investigação teve como motivação as imbricações, inicialmente tidas como paradoxais, entre a sustentabilidade, eminentemente ligada às causas socioambientais, com a execução das ações da defesa nacional, marcadamente voltadas para a preparação e emprego de forças armadas para a guerra, segundo os preceitos do jus ad bellum. Em conclusão, verifica-se que, apesar do desenvolvimento sustentável não consistir no foco principal da defesa nacional, a interação sinérgica entre ambas as áreas pode gerar benefícios mútuos. Também se verifica que o Brasil, no que se refere ao binómio defesa-sustentabilidade, tem conseguido avançar a “passos seguros” para a integração e o desenvolvimento dessa agenda.

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Publicado

2025-07-11

Edição

Secção

Artigos