Ciber(in)segurança da Infraestrutura de Transportes Públicos

Autores

  • Nelson Nobre Escravana Engenheiro informático pelo IST com especialização em Gestão pelo ISEG. Tem efetuado no INOV INESC Inovação (Instituto de Novas Tecnologias) atividades associadas à criação e desenvolvimento de software para sistemas embebidos, de aplicações para operadores de telecomunicações móveis, consultadoria em segurança informática, análise de risco e auditorias de segurança com ênfase em testes de penetração. Atualmente coordena a área de Comunicações do INOV onde se inclui a área de investigação e desenvolvimento em cibersegurança.
  • João Lima Aluno finalista de Engenharia Informática e Computadores do IST e investigador de segurança informática no INOV INESC Inovação.
  • Carlos Ribeiro Licenciado em Engenharia Electrotécnica, mestre e doutor em Engenharia Informática e docente neste departamento do Instituto Superior Técnico. Tem duas obras publicadas sobre arquitetura de computadores e sistemas operativos. De 1995 a 1998 foi consultor de segurança do Gabinete Nacional de Segurança. Entre 2008 e 2011 foi vice-presidente do conselho diretivo do centro de informática do Instituto Superior Técnico. É, desde Janeiro de 2012, pró-reitor da universidade técnica de Lisboa para a área das tecnologias de informação.

Resumo

A insegurança informática tem estado principalmente associada a ataques a computadores pessoais, ao furto de cartões de crédito ou aos ataques de negação de serviço aos sítios de internet de organizações de alta visibilidade. No entanto com a recente proliferação de ataques informáticos de elevada complexidade e eficácia, tem crescido entre os operadores de transportes públicos a necessidade de aumentar a resiliência da sua infraestrutura informática contra este tipo de ataques. Não obstante já existir um conjunto considerável de ferramentas construídas com o objetivo de prevenir e detetar ataques informáticos, estas não estão devidamente adaptadas às necessidades específicas de proteção de infraestruturas críticas. A nossa proposta consiste numa ferramenta de deteção de intrusões especialmente construída para ambientes com um elevado nível de automação e cujos processos podem ser facilmente descritos. O sistema desenvolvido pode ser uma forma especialmente eficaz de detetar ataques nas infraestruturas de transportes públicos e, por extensão, ser utilizada na proteção de infraestruturas críticas em geral.

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Publicado

2024-10-24

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Artigos