UNILATERAL TRANSIENT VISION LOSS FOLLOWING BILATERAL INTRAVITREAL OCRIPLASMIN – CASE REPORT WITH TWO YEARS FOLLOW UP

Autores

  • Helena Proença CHLN/HSM CENTRO HOSPITALAR NLISBOA NORTE/HOSPITAL DE SANTA MARIA
  • Filomena Pinto 1-Department of Ophthalmology, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, EPE – Hospital de Santa Maria, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-035 Lisbon, Portugal 2-Department of Ophthalmology, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-028, Lisbon, Portugal
  • Fátima Campos 1-Department of Ophthalmology, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, EPE – Hospital de Santa Maria, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-035 Lisbon, Portugal 2-Department of Ophthalmology, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-028, Lisbon, Portugal
  • Sara Vaz-Pereira 1-Department of Ophthalmology, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, EPE – Hospital de Santa Maria, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-035 Lisbon, Portugal 2-Department of Ophthalmology, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-028, Lisbon, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.20166

Resumo

Introdução: A ocriplasmina é uma enzima proteolítica aprovada para o tratamento da tração vítreo-macular (TVM) sintomática. Após comercialização têm sido relatados alguns efeitos adversos raros mas graves.

Materiais e Métodos: Caso clínico retrospetivo. Análise dos registos clínicos e cirúrgicos.

Resultados: Relato de caso de injeção bilateral de ocriplasmina numa doente do sexo feminino de 70 anos com TVM sintomática. Um único cirurgião efetuou o procedimento, seguindo igual protocolo, no mesmo doente, com intervalo de dois anos. No primeiro olho não foram registados eventos adversos relevantes, tendo a TVM persistido. Todavia, no olho adelfo, foi documentado um dos efeitos adversos raros mas graves da ocriplasmina: diminuição da acuidade visual marcada para vultos no primerio dia pós-injeção e alterações nos exames tomográfico e electrofisiológicos, não obstante a libertação da TVM.

Conclusões: Os efeitos adversos graves da ocriplasmina são imprevisíveis e estão subreportados. A ocorrência de efeitos adversos diferentes não pode, neste caso, ser explicada por variabilidade do doente, da técnica ou do cirurgião.

Este caso levanta a questão da existência de eventual relação entre o grau de clivagem enzimática necessária para a eficácia do fármaco e maior toxidade.

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Biografia Autor

Helena Proença, CHLN/HSM CENTRO HOSPITALAR NLISBOA NORTE/HOSPITAL DE SANTA MARIA

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Publicado

2020-10-24

Como Citar

Proença, H., Pinto, F., Campos, F., & Vaz-Pereira, S. (2020). UNILATERAL TRANSIENT VISION LOSS FOLLOWING BILATERAL INTRAVITREAL OCRIPLASMIN – CASE REPORT WITH TWO YEARS FOLLOW UP. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 44(3). https://doi.org/10.48560/rspo.20166

Edição

Secção

Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia