Contribuição da microscopia confocal in vivo para o diagnóstico e follow-up de neoplasias conjuntivais intraepiteliais

Autores

  • Luísa Vieira Interno do Complementar de Oftalmologia do Serviço de Oftalmologia – Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Manuela Martins Assistente Hospitalar Graduada de Anatomia Patológica do Serviço de Oftalmologia – Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Arnaldo Santos Interno do Complementar de Oftalmologia do Serviço de Oftalmologia – Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Rita Anjos Interno do Complementar de Oftalmologia do Serviço de Oftalmologia – Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Vitor Maduro Assistente Hospitalar de Oftalmologia do Serviço de Oftalmologia – Centro Hospitalar Lisboa Central

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.6272

Palavras-chave:

Microscopia confocal, neoplasia conjuntival intraepitelial

Resumo

Objectivo: Analisar o contributo da microscopia confocal in vivo para o diagnóstico e follow- -up de neoplasias conjuntivais intraepiteliais.
Métodos: Avaliámos 5 doentes com neoplasia conjuntival intraepitelial unilateral com o Hei- delberg Retina Tomograph II, Rostock Cornea Module. Três doentes foram submetidos a ex- cisão com crioterapia adjuvante, um doente a excisão com crioterapia adjuvante e ciclos de IFN-ɑ2b e um doente a excisão simples e ciclos de IFN-ɑ2b. As imagens de microscopia con- focal foram comparadas com a histologia das mesmas lesões. O follow-up clínico, através de fotografias do segmento anterior, foi comparado com os achados da microscopia confocal. Resultados: Três dos doentes foram identificados histologicamente como neoplasia intraepite- lial de alto grau e dois como carcinoma in situ. As características histológicas descritas correla- cionam-se bem com as visíveis à microscopia confocal: alteração da estrutura do epitélio com acantose, disqueratose, pleomorfismo celular, aumento da refletibilidade celular e nuclear, com relação núcleo/citoplasma aumentada e por vezes binucleação. A lesão é bem delimitada e os plexos nervosos sob a lesão não são visíveis. A microscopia confocal identificou 1 recidiva e demonstrou-se útil na monitorização da resposta ao tratamento. Conclusão: A microscopia confocal in vivo pode ter um papel importante não só no diagnóstico inicial como também na deteção de recivivas e na avaliação da resposta ao tratamento, de uma forma minimamente invasiva.

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Como Citar

Vieira, L., Martins, M., Santos, A., Anjos, R., & Maduro, V. (2014). Contribuição da microscopia confocal in vivo para o diagnóstico e follow-up de neoplasias conjuntivais intraepiteliais. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(2). https://doi.org/10.48560/rspo.6272

Edição

Secção

Artigos Originais