Hipertensão Intracraniana Idiopática em Idade Pediátrica: Revisão teórica e 2 casos clínicos

Autores

  • Josefina Serino Interna (o) Complementar, Serviço de Oftalmologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • João Martins Assistente Hospitalar, Serviço de Neurologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal.
  • Bruna Vieira Interna (o) Complementar, Serviço de Oftalmologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • José Alberto Lemos Interna (o) Complementar, Serviço de Oftalmologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • Carlos Menezes Interna (o) Complementar, Serviço de Oftalmologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • Rita Gonçalves Interna (o) Complementar, Serviço de Oftalmologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal
  • Isabel Ribeiro Assistente Hospitalar, Serviço de Oftalmologia, Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.6282

Palavras-chave:

Hipertensão intracraniana idiopática em idade pediátrica, Pseudotumor cerebri, Papiledema, Ce- faleia, Perda visual.

Resumo

A Hipertensão intracraniana idiopática (HII) é uma condição definida por pressão intracraniana elevada sem evidência clínica, laboratorial, ou radiológica de causas secundárias, nomeadamen- te infecção, anomalia vascular, lesão ocupando espaço, ou hidrocefalia. A HII em idade pediátri- ca é rara com características clínicas e demográficas diferentes da do tipo adulto. Distinguem-se dois grupos, o grupo pré-pubertário e o grupo pubertário e discutem-se os critérios diagnósticos com as respectivas modificações adaptadas às crianças. Os autores descrevem 2 casos clínicos um pré-pubertário, de uma menina de 9 anos, e outro pubertário, de uma adolescente de 12 anos, respectiva abordagem terapêutica e evolução clínica. A associação de hipertensão intracraniana com causas secundárias em idade pediátrica é fre- quente, pelo que é fundamental excluí-las. Trata-se de uma causa evitável de perda visual que requer uma estreita colaboração interdisciplinar entre a neuropediatria, a oftalmologia, e neuror- radiologia, desde o início do quadro clínico, e um longo período de follow-up com monitoriza- ção regular da função visual.

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Como Citar

Serino, J., Martins, J., Vieira, B., Lemos, J. A., Menezes, C., Gonçalves, R., & Ribeiro, I. (2014). Hipertensão Intracraniana Idiopática em Idade Pediátrica: Revisão teórica e 2 casos clínicos. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(2). https://doi.org/10.48560/rspo.6282

Edição

Secção

Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia