A Cirurgia da interface vitreo-retiniana
DOI:
https://doi.org/10.48560/rspo.9572Palavras-chave:
interface vitreoretiniana, Membrana epirretiniana, Buraco macular, Sindorme de tração vítreo-retinianaResumo
As patologias da interface vítreorretiniana são extremamente comuns na consulta de retina cirúrgica. Com os recentes avanços na área da imagiologia, nomeadamente com o aparecimento do OCT de alta resolução e de domínio espectral, estas patologias são diagnosticadas cada vez mais frequentemente, e muitas vezes antes de causarem sintomas ao paciente. O conhecimento da história natural destes distúrbios, bem como as indicações para cirurgia, são cruciais na orientação e decisão terapêutica destes doentes.
Com os recentes avanços na cirurgia vítreorretiniana o tratamento é realizado de forma cada vez mais precoce, uma vez que os últimos desenvolvimentos permitem realizar a vitrectomia via pars plana de forma mais segura e controlada. A técnica cirúrgica básica consiste na indução de um descolamento da hialoideia posterior associado posteriormente à remoção das trações na superficie da retina, eventualmente com remoção da membrana limitante interna. Na maioria dos casos, com excepção do buraco macular, não é necessário utilizar tamponamento de longa duração.
Seguidamente apresentamos um resumo das patologias mais frequentes da interface vitreorretiniana, com ênfase na história natural e nalgumas particularidades da abordagem cirúrgica de cada uma delas.
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