Risco de Suicídio e Síndrome de Desmoralização no Doente Oncológico

Autores

  • Teresa Carvalhão
  • César Cagigal
  • Margarida Viana
  • Ana Sofia Cabral

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.14308

Palavras-chave:

Psico-Oncologia, psiquiatria, síndrome de desmoralização, suicídio, depressão

Resumo

Introdução: Uma doença crónica ou debilitante da saúde física constitui um fator de risco de suicídio. Assim, o diagnóstico de uma doença oncológica pode estar associado a um aumento do risco de suicídio, na medida em que se constitui como um importante fator de stress, causador de sofrimento físico e psicológico.

Objetivos e Métodos: Foi realizada revisão clássica da literatura com pesquisa nas bases de dados PubMed, National Guideline of Clearinghouse, The Cochrane Library, Organização Mundial de Saúde e em obras literárias de relevância clínica da especialidade e referências bibliográficas, bem como se procedeu à consulta detalhada do processo clínico de um doente.

Resultados e Conclusões: A Síndrome de Desmoralização é definida como um cluster de sintomas referidos como sentimentos de impotência, falta de esperança, isolamento e desespero em que o doente se considera indefeso e para além de qualquer ajuda, com falência de estratégias de adaptação a perturbações do meio, quer internas quer externas, e associa-se frequentemente a uma vontade expressa de morrer, sendo considerada por alguns autores como o maior fator preditivo para a presença de ideação suicida.

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Publicado

2020-07-24

Edição

Secção

Casos Clínicos