Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência

Autores

  • Dina Mendonça Instituto de Filosofia da Linguagem, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.3323

Palavras-chave:

Emoções, Filosofia, Meta-emoções, Empatia, Autoconhecimento

Resumo

O presente artigo analisa o papel dos sentimentos acráticos na empatia e na autoconsciência argumentando que os sentimentos acráticos são fundamentais para nos conhecermos e nós próprios e aos outros porque criam uma plataforma emocional que oferece um certo tipo de encontro empático e um espaço privilegiado para a autoconsciência. O artigo começa por descrever a natureza das emoções acráticas e o modo como as podemos encontrar a vários níveis emocionais. De seguida, elabora o modo como as emoções acráticas contribuem para a uma compreensão empática mais profunda porque permitem um salto de autoconsciência em que os sujeitos se interpretam como opacos para si mesmos. Por fim, o artigo mostra como o aprofundamento do autoconhecimento e dos processos empáticos permite um melhor conhecimento da natureza do mundo emocional.

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Publicado

2013-12-16

Edição

Secção

Actas