Reavaliando o Lugar das Psicoses Ciclóides: A Propósito de um Caso Clínico
DOI:
https://doi.org/10.25752/psi.6276Palavras-chave:
Psicose Ciclóide, Psicose Aguda, Reação Psicótica Breve, Perturbação Psicótica Transitória, Leonhard, PerrisResumo
Introdução: O conceito de psicose ciclóide foi descrito pela primeira vez por Karl Kleist. Mais tarde, Leonhard propôs a corrente conceptualização descrevendo três subtipos da doença e Perris desenvolveu os primeiros critérios diagnósticos operacionais. O diagnóstico de psicose ciclóide possui uma longa tradição na psiquiatria europeia, mas o conceito ciclóide não está explicitamente patente nos esquemas internacionais de diagnóstico (DSM 5 e ICD-10) suscitando um debate controverso quanto à sua utilidade e validade.
Objetivos: O presente artigo pretende, a partir de um caso clínico, abordar o conceito de psicose ciclóide enfatizando a sua importância à luz da psiquiatria atual, discutindo o uso do conceito e a sua validade clínica e preditiva.
Métodos: Os autores apresentam um caso clínico de psicose recorrente com total remissão interepisódica e afetação funcional mínima.
Resultados e Discussão: O artigo ilustra a importância de estarmos atentos ao diagnóstico de psicose ciclóide dado o seu prognóstico e tratamento distinto das restantes psicoses.
Conclusão: Enquanto esta perturbação, de incidência desconhecida, não for devidamente explorada, mais investigação será necessária dado o seu prognóstico favorável e a sua patofisiologia e tratamento potencialmente distintos.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os artigos são publicados segundo a licença CC-BY-3.0 da Creative Commons, conformando regime open-access, sem qualquer custo para o autor ou para o leitor. Neste regime, os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, permitindo-se a partilha livre do trabalho, desde que seja correctamente atribuída a autoria e publicação inicial nesta revista. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.