Eficácia no Tratamento da Depressão: Um Novo Paradigma ao Encontro das Expectativas dos Doentes
DOI:
https://doi.org/10.25752/psi.7645Palavras-chave:
Depressão, Tratamento, Eficácia Antidepressiva, AgomelatinaResumo
Introdução: Há uma necessidade de melhorar os métodos de avaliação da eficácia dos antidepressivos, no sentido dessa avaliação permitir também incluir os parâmetros e os sintomas que expressem mais as expectativas de melhoria dos doentes. O presente artigo discute esta questão a propósito da avaliação de eficácia antidepressiva da agomelatina, particularmente ao nível da avaliação das emoções positivas e negativas.
Objectivos: Este artigo pretende demonstrar como a metodologia clássica de avaliação de eficácia dos antidepressivos é redutora. Secundariamente aponta para a necessidade de abertura dessa avaliação noutra direcção que possa incluir as emoções negativas e as emoções positivas associadas à sintomatologia da depressão.
Métodos: Revisão sistemática e crítica da literatura sobre metodologias de avaliação da eficácia dos antidepressivos. Foi revista a literatura sobre a eficácia da agomelatina.
Resultados / Conclusões: Discutida a avaliação de eficácia dos antidepressivos através das escalas Hamilton e MADRS para a depressão, ficaram demonstradas as limitações deste tipo de avaliação, havendo por isso necessidade de se alargar essa avaliação a outros parâmetros e sintomas mais valorizados pelos doentes. Na avaliação de eficácia de agomelatina e tendo sido avaliadas as emoções positivas para além das emoções negativas os resultados apontam para uma superioridade desta substância relativamente aos antidepressivos SSRIs e SNRIs.
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