Resposta das culturas do girassol e do milho a diferentes cenários de rega deficitária

Autores

  • C.M. Toureiro
  • R. P. Serralheiro
  • M. R. Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.15379

Resumo

Apresentam-se alguns resultados de um projecto em que se procura integrar, nos critérios de decisão sobre a oportunidade e a dotação de rega, a optimização da produtividade ambiental da água, valorizando-se maximamente a utilização desse recurso escasso. Surge assim a definição de critérios de gestão da rega em que as dotações são deficitárias, isto é, em que se fornece à cultura uma quantidade de água inferior à correspondente à ETc calculada.

Durante as campanhas de rega de 2004 e 2005 decorreram ensaios experimentais com rega deficitária, em parcelas regadas do Perímetro do Divor: em 2004 avaliou-se e caracterizou-se o comportamento da cultura do girassol, sujeita a diferentes regimes hídricos, com três cenários diferentes de decisão para definir a oportunidade e dotação de rega: 1) considerando como oportunidade de rega (ponto de rega) o limite inferior de gestão (ou défice de gestão permissível), tradicionalmente definido por limite do rendimento óptimo (LRO) na zona da reserva facilmente utilizável do solo; 2) e 3) considerando como oportunidade de rega (ponto de rega) dois limites abaixo do LRO (10 e 30%, respectivamente); em 2005 avaliou-se e caracterizou-se o comportamento da cultura do milho, sujeita a três cenários de gestão da água de rega: 1) regime óptimo de fornecimento de água igual às necessidades hídricas da cultura, traduzidas pela ETc calculada; 2) nível 1 de rega deficitária regime de regas 10% abaixo do valor de ETc; 3) nível 2 de rega deficitária regime de regas 30% abaixo do valor de ETc. Durante as fases de desenvolvimento da cultura mais sensíveis ao défice de água no solo, as três modalidades de ensaio foram regadas de igual modo (nível de fornecimento de água igual ao valor de ETc.

Verificou-se um nítido potencial de economia de água proporcionável pela gestão da cultura com rega deficitária.

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Publicado

2018-11-08

Edição

Secção

Geral