Efeito da salinidade na germinação de soja (Glycine Max)
DOI:
https://doi.org/10.19084/rca.36838Resumo
A soja, devido à sua elevada produção de proteína e multiplicidade de produtos, é um dos grãos oleaginosos mais importantes globalmente. Em condições de estresse salino, a germinação e o crescimento das plântulas de soja são significativamente afectados. Este estudo avaliou o desempenho fisiológico de sementes de três variedades de soja (GMZ-VAVA, Ocephara-4 e BRS 257) sob diferentes níveis de salinidade (0, 5 e 10 dS/m), durante a fase germinativa. Os experimentos foram realizados no Laboratório Regional Sul de Sementes entre Fevereiro e Março de 2023, utilizando um delineamento inteiramente casualizado em esquema factorial 3x4, com três repetições. As sementes foram mantidas em uma câmara de germinação a 25°C por 8 dias. Parâmetros avaliados incluíram germinação total, primeira contagem de germinação, comprimento da parte aérea e do sistema radicular, massa seca da parte aérea e dos cotilédones, percentagem de plântulas normais, percentagem de sementes mortas e índice de tolerância à salinidade. Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de significância, seguidos pela comparação das médias pelo teste de Tukey. Concluiu-se que o estresse salino afectou o desempenho das variedades testadas, com a variedade BRS-257 mostrando maior tolerância, sendo uma potencial alternativa para regiões com solos salinos.
Palavras-chave: Germinação, Fisiologia de sementes, Glycine max, Salinidade, Cloreto de sódio.