Perda de vegetação e Políticas Públicas: Estudo de uma Área de Assentamento de Reforma Agrária na Amazônia Meridional.

Authors

  • Rogério Brito de Lima Universidade do Estado do Mato Grosso -UNEMAT
  • Sabrina Miranda Borges da Silva Brito de Lima
  • Miqueias Freitas Calvi
  • Vinicius Augusto de Morais

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.19992

Abstract

As famílias beneficiárias da reforma agrária, alocadas em um novo projeto de assentamento, enfrentam dificuldades de subsistência. Apesar de sua importância social e econômica, a criação de assentamentos tornou-se um ponto de discussão, como um dos principais responsáveis ​​pelo desmatamento da Amazônia. Esta pesquisa teve como objetivo quantificar e avaliar o desmatamento no projeto de assentamento São Pedro, município de Paranaíta, Mato Grosso, Brasil, no intervalo de 22 anos, para entender até que ponto a política de reforma agrária está relacionada ao crescimento do desmatamento. O estudo da evolução do desmatamento foi baseado em análises comparativas através de mapas temáticos dos anos de 1997 a 2018, elaborados com sensoriamento remoto. No ano de criação, a área era composta por 91,51% de vegetação e apenas 8,49% de áreas desmatadas. Em 2018, Na situação oposta, 82,73% da área total foi desmatada, o equivalente a 28.869,58 acres, com uma média de 1.312,25 acres / ano. As maiores taxas de desmatamento foram observadas nos anos de liberação e aplicação dos recursos do Pronaf, o que permite concluir que a ausência ou insuficiência de medidas da política agrícola nacional destinadas a famílias assentadas da reforma agrária tem um impacto direto nas taxas de desmatamento.

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Published

2020-08-17

Issue

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General