Diversidade de artrópodes bioindicadores em dois sistemas culturais do Ribatejo: Monocultura/sucessão cultural

Autores

  • Elsa Valério
  • Maria Godinho
  • Rosa Santos Coelho
  • Ana Paula Nunes
  • Elisabete Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.28417

Resumo

Os artrópodes representam uma grande percentagem do total de espécies da fauna do solo e, independentemente das funções que desempenham fornecem importantes serviços ao ecossistema que dependem de práticas culturais/fitossanitárias que condicionam espécies presentes e suas interações. Neste trabalho, avaliou-se abundância dos taxa de artrópodes considerados como bioindicadores de qualidade do solo, entre 2018 e 2021, no Ribatejo, em dois campos piloto com diferentes sistemas culturais: (i) rotação de batata e milho (Golegã) e (ii) sistema de monocultura de tomate para indústria (Vila Franca Xira). Nos dois campos instalaram-se 16 armadilhas “pitfall” com etilenoglicol, em cada momento de amostragem/local, tendo sido recolhidas após 7 dias. Os artrópodes capturados foram separados em morfotipos e identificados. O número total de morfotipos separados foi 62, 157, 132 e 117, em 2018, 2019, 2020 e 2021, respetivamente. O campo com monocultura manifestou, durante os 4 anos de amostragem, biodiversidade de artrópodes inferior ao campo com rotação. No que diz respeito aos carabídeos, no campo com rotação observaram-se 9 (2019) e 13 morfotipos (2020), respetivamente, e no campo com monocultura 3 morfotipos (2019) e nenhum carabídeo (2020). Os resultados indicam tendência para maior biodiversidade e populações mais equilibradas com a continuação da prática de rotação.

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Publicado

2023-02-26

Edição

Secção

Geral