Comparação entre fertilização mineral e orgânica na cultura do milho forrageiro: impacto na produção, carbono total e nutrientes NPK do solo

Autores

  • Carlos Pacheco
  • André Oliveira
  • Manuel Correia

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.28425

Resumo

Compara-se a fertilização mineral versus substrato orgânico (SO), no rendimento do milho forrageiro e nos teores em carbono total (Ct) e NPK do solo. A morfologia do perfil cultural resultante da mobilização do solo com charrua x fresagem, na distribuição dos resíduos orgânicos (RO) e do substrato orgânico (SO), carateriza-se por o horizonte Ap2 apresentar unidades morfológicas de elevada acumulação de RO à mistura com terra (TERO), no tratamento A (TA), e acumulação de SO mais terra (TESO) no tratamento B (TB). A relação entre unidades constituídas por terra (TE) e TERO é de 70:30 no TA e de 50:50 entre TE e TESO no TB. O conforto nutricional da cultura foi muito elevado e constante no TA, mas superior e crescente no TB. O rendimento em matéria verde foi fraco no 1º ano, devido ao acentuado défice hídrico, e alto no 2º ano. As diferenças entre TB e TA foram de 4,7t/ha e de 9.8t/ha. No período de 462 dias, registou-se no TA um decréscimo em Ct de -1,6g/kg e no TB um acréscimo de +4,7g/kg, demonstrativas da elevada resiliência do SO-MUSAMI, o qual potencia a produção.

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Publicado

2023-02-26

Edição

Secção

Geral