Eficiência fotoquímica, partição de fotoassimilados e produção do algodoeiro sob estresse salino e adubação nitrogenada

Autores

  • Geovani S. de Lima
  • Adaan S. Dias
  • Lauriane A. dos A. Soares
  • Hans R. Gheyi
  • Reginaldo G. Nobre
  • André Alisson R. da Silva

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA18123

Resumo

Propôs-se, no presente trabalho, avaliar a eficiência fotoquímica, a partição de fotoassimilados e a produção do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) em função do estresse salino e adubação nitrogenada, em estudo conduzido durante 130 dias, em lisímetros de drenagem, utilizando-se um Neossolo Regolítico Eutrófico, textura franco-arenosa. Adotou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 5 x 5, com três repetições, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (5,1; 6,1; 7,1; 8,1 e 9,1 dS m-1) e cinco doses de nitrogênio –DN (65; 100; 135; 170; 205 mg de N kg-1 de solo). O estresse salino promoveu diminuição na eficiência fotoquímica, partição de fotoassimilados e
produção do algodoeiro cv. BRS Rubi, sendo a massa total de capulhos a variável mais prejudicada. A tolerância do algodoeiro ao estresse salino esteve associada à maior suculência foliar. O estresse salino ocasionou danos na eficiência quântica do fotossistema II. Doses de N estimadas em 178 e 140 mg kg-1, respectivamente, proporcionaram incremento na fluorescência variável e eficiência quântica do fotossistema II do algodoeiro. Não houve interação significativa entre os níveis salinos da água e as doses de nitrogênio para nenhuma das variáveis avaliadas.

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Publicado

2019-02-05

Edição

Secção

Geral