Efeito da palha de cana-de-açúcar e da precipitação na eficácia de indaziflam

Autores

  • Paulo Vinicius Da Silva Centro Universitário Fundação Octávio Bastos - UNIFEOB
  • Rafael Botacine Alves, Sr. 1Centro Universitário da Fundação de Ensino Octavio Bastos (UNIFEOB)
  • Marcelo Rafael Malardo, Sr. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
  • Pedro Henrique Nanini Duarte, Sr. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
  • Nágilla Moraes Ribeiro
  • Roque de Carvalho Dias
  • Patrícia Andrea Monquero Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrarias (UFSCar/CCA) -
  • Pedro Jacob Christoffoleti Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.17301

Resumo

A quantidade de palha sobre o solo, após a colheita da cana-de-açúcar, afeta a emergência de plantas daninhas no campo e o comportamento de herbicidas pré-emergentes. O objetivo desse trabalho foi estudar a eficácia do herbicida indaziflam no controle de plantas daninhas monocotiledôneas, quando aplicado em diferentes doses, quantidades de palha de cana-de-açúcar e simulações de chuva.  O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições, sendo quatro quantidades de palha (0, 2, 5 e 10 t ha-1) e duas doses de indaziflam (75 e 100 g ha-1). Ea chuva (10, 30 e 40 mm)Urochloa plantaginea; Digitaria nuda; Panicum maximum e Rottboelia exaltata). Para todas as doses de herbicida, simulação de chuva e plantas daninhas o controle foi superior a 80% em 0 t ha-1 de palha. Para Urochloa plantaginea, Panicum maximum e Rottboellia exaltata, na dose 75 g ha-1 de indaziflam, o controle foi menor nas maiores quantidades de palha. O controle de Digitaria nuda foi superior a 90% em todos os tratamentos. A quantidade de palha e de chuva, podem ter efeito negativo no controle de plantas daninhas através do indaziflam.

 

Palavras-chave: Monocotiledôneas; lâminas de água; eneleiramento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Paulo Vinicius Da Silva, Centro Universitário Fundação Octávio Bastos - UNIFEOB

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade federal de São Carlos (2011). Mestrado em Agricultura e Ambiente pela Universidade Federal de São Carlos (2013). E doutorando do programa de fitotecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz? (USP), desenvolvendo projeto relacionado a eficácia de controle e comportamento no solo de herbicidas aplicados em condições de seca, sendo bolsista FAPESP. Desenvolveu estagio de pesquisa no exterior (BEPE-FAPESP) na Colorado State University sobre orientação do Dr. Scott Jay Nissen. Atualmente e professor da UNIFEOB, sendo responsável palas disciplinas de Manejo de Plantas Daninhas e Produção e Tecnologia de Sementes. Também e o professor responsável pelo Grupo de Estudos de Herbologia (GEHERB).Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Matologia, atuando principalmente nos seguintes temas: herbicidas e seu comportamento no ambiente, biologia de plantas daninhas e manejo de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar.

Marcelo Rafael Malardo, Sr., Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)

Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias (UFSCar/CCA), campus Araras. Realizou estágio no Grupo de Estudo em Ciências Agrárias (GECA/UFSCar), sendo coordenador do grupo. Realizou estágio curricular na empresa Herbae Consultoria e Projetos Agrícolas LTDA. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em plantas daninhas, herbicidas e experimentação agrícola. Atualmente realiza pós-graduação em doutorado em fitotecnia na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP). Realiza estágio no Grupo de Experimentação em Biologia de Plantas Daninhas (GEBPD), sendo coordenador do grupo

Nágilla Moraes Ribeiro

Graduanda em Engenharia Agronômica pelo Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/CCA), campus Araras. Realizou estágio no Grupo de Estudo em Ciências Agrárias (GECA/UFSCar), sendo coordenadora do grupo. Bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Representante discente do Conselho do Curso de Engenharia Agronômica. Realizou estágio na empresa Herbae - Consultoria e Projetos Agrícolas, e estágio curricular na multinacional FMC Química do Brasil Ltda, atuando no Programa Gennesis. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em plantas daninhas, herbicidas e experimentação agrícola. Perfil analítico, habilidade em planejamento e organização. Atualmente realiza pós-graduação em Produção Vegetal na Universidade Estadual de São Paulo (FCAV/Unesp). Realiza estágio no Núcleo de Estudos Científicos em Matologia.

Roque de Carvalho Dias

Engenheiro Agrônomo graduado pela Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba/MG (2016). Mestre em Agronomia (Proteção de Plantas), pela Faculdade de Ciências Agronômicas Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Botucatu/SP (2016). Doutorando em Agronomia (Proteção de Plantas), pela Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Botucatu (2018). Participou de intercâmbio acadêmico na Universidade de Caldas, Colômbia (2012-2012) e trainee do programa "Minnesota Agricultural Student" pela University of Minnesota (2014-2014). Têm experiência em Agronomia, com ênfase em Matologia, principalmente no manejo integrado de plantas daninhas e impactos de herbicidas no solo e planta.

Patrícia Andrea Monquero, Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrarias (UFSCar/CCA) -

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora associada no Departamento De Recursos Naturais e Proteçao Ambiental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Matologia, atuando principalmente nos seguintes temas: herbicidas, ambiente, germinação, manejo e cana-de-açucar.

Pedro Jacob Christoffoleti, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)

Obteve sua graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ - Universidade de São Paulo - USP (1981), mestrado em Agronomia, área de concentração em Fitotecnia pela ESALQ - USP (1988) e doutorado em Weed Science - Colorado State Universty - CSU (1992). Atualmente é professor associado - livre docente da Universidade de São Paulo - ESALQ - Departamento de Produção Vegetal. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Matologia, atuando em ensino de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa, principalmente em temas relacionados a: biologia e manejo de plantas daninhas, resistência de plantas daninhas a herbicidas, manejo de plantas daninhas em culturas anuais e perenes, com ênfase nas culturas de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. Durante o período de agosto de 2014 a dezembro de 2016 atuou como presidente da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas. Foi também coordenador do programa de pós-graduação em Fitotecnia da ESALQ/USP e vice presidente da Comissão de Pós-graduação da ESALQ/USP.

Downloads

Publicado

2020-01-29

Edição

Secção

Geral