Efeito de diferentes agentes estruturantes e revolvimentos na compostagem do bagaço de azeitona

Autores/as

  • Ana Beatriz de Melo Segatelli
  • Daniel Figueiredo
  • Zulimar Hernández
  • Tomás de Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.33403

Resumen

Portugal é o quarto maior produtor de azeite da União Europeia, gerando grande quantidade de bagaço de azeitona (BA), subproduto fitotóxico. A compostagem é uma alternativa para seu tratamento e este trabalho avaliou dois agentes estruturantes (AE): biomassa florestal (BF) e casca de amêndoa (CA), em 7 pilhas, sendo: pilha BA+ (100%BA; C/N 19); pilha BABF+ (50%BA, 50%BF; C/N 26); pilha BACA+ (50%BA, 50%CA; C/N 33);  pilha BABFCA+ (50%BA, 25%BF, 25%CA; C/N 33); pilha BACA- (50%BA, 50%CA; C/N 33); pilha BABF- (50%BA, 50%BF; C/N 26); pilha BA- (100%BA; C/N 19), onde (+) indica pilhas revolvidas e (-) estáticas. Monitorizou-se temperatura (T), humidade, densidade, pH, condutividade elétrica, cinzas e fitotoxicidade. As concentrações de C orgânico total (COT), azoto total (Nt), C/O, H/C e C/N foram obtidas por análise química elementar. Como principais resultados, as pilhas (-) apresentaram valores mais baixos de T e cinzas e maior COT e Nt, indicando a decomposição mais lenta do material. BA+ e BA- apresentaram os maiores teores de Nt e tardaram mais na perda da fitotoxicidade. Conclui-se que houve efeito positivo dos AE e revolvimento na decomposição do material, perda de fitotoxicidade e consequentemente, na estabilização e mineralização da matéria orgânica.    

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Publicado

2024-02-09

Número

Sección

General