Carbono no Solo no Nordeste Transmontano: relações com clima e uso da terra

Autores/as

  • Arthur Aparecido Janoni Lima
  • Antonio Paz Gonzalez
  • Rui Pedro Lopes
  • Zulimar Hernández
  • Tomás de Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.33466

Resumen

O carbono é um dos elementos responsáveis pela fertilidade dos solos, aspeto decisivo da produtividade agrícola. A quantificação convencional de Carbono Orgânico no Solo (SOC) é feita por análise laboratorial, método dispendioso e moroso e inviável para grandes áreas, o que estimula a exploração de novos métodos. Este trabalho tem como objetivo avaliar, preliminarmente, relações entre clima, uso da terra e SOC no Nordeste Transmontano, na perspectiva de utilizar variáveis do meio como indicadores do seu teor em C. Para este estudo, tomaram-se a Carta dos Solos do NE de Portugal, com dados de SOC (192 perfis), e as Cartas do Índice de Aridez (IA) e de Ocupação do Solo (COS 2018) para obter a distribuição espacial dos domínios climáticos e das classes de uso da terra, respetivamente. Verificou-se que em cerca de ¾ da área regional há coincidência entre classes das unidades secundárias de solos diferenciadas pelo SOC, e classes de IA, diferenciando tipos climáticos. Os valores médios de SOC foram de 0,8%, 1,1% e 5,2%, respetivamente para as classes de solo/clima êutricos/semi-árido, dístricos/sub-húmido e úmbricos/húmido. Os menores valores médios de SOC correspondem a culturas permanentes em solos êutricos (0.7%) e os maiores a matos em solos úmbricos (6.3%).

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Publicado

2024-02-09

Número

Sección

General