Efeito da fertilização azotada na dinâmica de enraizamento e na produção comercial de cebola de dias médios no alentejo

Autores

  • Rui Manuel Almeida Machado
  • Shakib Shahidian
  • Carina Rejane Pivetta
  • Maria do Rosário Gamito Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.15731

Resumo

Este trabalho teve como objectivo estudar a influência da aplicação de diferentes quantidades de azoto, repartidas por quatro aplicações, na disponibilidade de azoto nítrico no solo, no comprimento radical, na concentração de azoto nas folhas e na produção comercial de cebola de dias médios (cv. Gilmar) no Alentejo. O ensaio decorreu na Centro de estudos e experimentação da Mitra da Universidade de Évora e foi delineado em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em 4 níveis de adubação azotada (0, 37, 74 e 111 kg N ha-1), repartidos por quatro aplicações. A disponibilidade de azoto nítrico no solo, o comprimento radical e a concentração de azoto nas folhas foram avaliados aos 33, 57, 96 e 127 dias após a plantação. A densidade radical (cm cm-3) sob o bolbo e a 4 cm da linha de cultura, nas diferentes datas e profundidades de amostragem, não foi afectada pelos níveis de azoto. Ao longo ciclo, 65 a 100 % das raízes, em termos de comprimento radical, concentraram-se sob o bolbo e a densidade radical máxima alcançada foi de 1,88 cm cm-3. A profundidade máxima de enraizamento situou-se entre os 20 e 30 cm, não ultrapassando os 10 cm de profundidade até aos 32 dias após a plantação. Nas condições do ensaio, os resultados indicam como recomendável uma aplicação de 30 kg ha– 1 de azoto à plantação e um aumento da quantidade de azoto aplicado (16,2% do total de N aplicado), no início da formação do bolbo. A produção comercial aumentou com o nível de azoto, mas as produções obtidas com a aplicação de 74 kg ha-1 (5,12 kg m-2) e de 111 Kg N ha-1 (6,59 kg m-2) não diferiram significativamente.

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Publicado

2018-11-25

Edição

Secção

Geral