Otimização azotada no capim-elefante para fins energéticos

Autores

  • Marcia Maria P. Santos
  • Niraldo José Ponciano
  • Rogério F. Daher
  • Geraldo A. Gravina
  • Antonio V. Pereira
  • Carlos L. Santos

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA15122

Resumo

Conduziu-se uma experiência não irrigada com um delineamento de blocos casualizados, num esquema de parcelas sub-sub-divididas sob cinco doses de Azoto, quatro de Fósforo e três repetições para cada tratamento, em Alegre (ES), para estimar níveis de adubação das cultivares. Utilizou-se a função de produção para obter o máximo físico e óptimo económico. As cultivares constituíram as parcelas, o fósforo as sub-parcelas e o azoto as sub-sub-parcelas. Observou-se a ausência de significância para o fósforo e para as suas interações. E significância para os outros fatores. Realizou-se uma análise envolvendo os fatores Genótipo e Azoto por meio do modelo estatístico de parcela sub-sub-dividida. A estimativa da produtividade (t ha-1) obteve um ajuste estatístico significativo (p < 0,05) ao modelo de segunda ordem. Os resultados indicaram respostas positivas na produtividade física em função da adubação azotada. A receita líquida operacional foi positiva para cvs. Guaçu/IZ.2, Cameroon-Piracicaba e Cana DÁfrica, com os respectivos valores R$ 326,80; R$ 219,54 e R$ 281,49 sem utilização do azoto, devido ao baixo preço da tonelada do capim (R$ 41,82) e elevado preço da tonelada do azoto (R$ 2.670,00). Conclui-se que há possibilidade de manipular a produção de capim-elefante para fins energéticos sem a utilização da adubação azotada.

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Publicado

2019-01-07

Edição

Secção

Geral